Manifestantes protestam contra a invasão da Ucrânia em Berna, na Suíça no sábado (26) — Foto: Manuel Lopez/Keystone via AP
A tradicionalmente neutra Suíça decidiu adotar sanções da União Europeia contra russos envolvidos na invasão da Ucrânia por Moscou e congelará seus bens, disse o governo nesta segunda-feira (28), em um forte desvio das tradições do país.
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Presidente russo, Vladimir Putin — Foto: Sputnik/Aleksey Nikolskyi/Kremlin via Reuters
Nos últimos dias, as autoridades suíças - que pareciam hesitantes quanto à aplicação de sanções após a invasão - estiveram sob forte pressão para se alinharem com a UE e com os Estados Unidos.
Além disso, 80% dos negócios russos de petróleo e gás ocorrem na Suíça, segundo estimativas citadas na imprensa do país.
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A Suíça também adotou sanções financeiras contra o presidente russo Vladimir Putin, o primeiro-ministro Mikhail Mishustin e o ministro das Relações Exteriores Sergei Lavrov, com efeito imediato.
O ministro das Finanças, Ueli Maurer, ressaltou que o bloqueio dos ativos de pessoas incluídas na lista negativa da UE tem "efeito imediato".
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Proibição de entrada
A ministra da Justiça, Karin Keller-Sutter, informou ainda que cinco magnatas russos, ou ucranianos, "muito próximos de Vladimir Putin" e com vínculos muito importantes na Suíça "estão proibidos de entrar" no país. Suas identidades não foram divulgadas.
Essas pessoas não têm visto de residência na Suíça, mas contam com importantes "vínculos econômicos, sobretudo, nas finanças e no negócio de matérias-primas", acrescentou.