Ménage por Acaso

@Textilado
12 min readMay 10, 2021

Texto: @agnes_benites| Arte: @agnes_benites @oprazerdelas @Textilado|Sugestão de música: &burn — Billie Eilish (Vince Staples)

Eu já tinha imaginado na minha cabeça algumas cenas de ménage. Mas nunca pensei que seria como foi. Alugamos uma casa no verão para nós passarmos uns dias, com piscina, churrasqueira e uns 15 amigos. Programamos tudo, levamos roupa, comidas e bebidas, tudo pra que aqueles 6 dias fossem perfeitos. Levei um vibro na bolsa, não pensando em usar com mais alguém, mas, como tinham muitos quartos, talvez eu tivesse a sorte de ficar com um deles só pra mim e aproveitar sozinha.

Nos conhecemos dentro do carro, Maju e Bruna. Elas pareciam se conhecer, eu só conhecia os amigos que estavam com a gente. Seguimos as três no banco de trás até lá. Fomos papeando, conversando durante o trajeto, eu observava as duas e sentia um frio na barriga um pouco inexplicável, elas eram muito bonitas e muito diferentes uma da outra. A Bruna estava com uma saia e uma blusa, sem sutiã, um all star e óculos de sol, seu cabelo voava com o vento que vinha da janela, deixando o cheiro de shampoo por todo o carro. A Maju estava com um vestido na altura da canela, uma fenda que quando ela sentava, subia até mais pra cima da sua coxa, tênis e tinha uma cara mais séria, mas quando se soltava, sua risada era muito gostosa de ouvir. A cara fechada era só uma fachada, ela era muito divertida e inteligente.

Paramos na estrada quando avistamos um campo de girassóis, a Bruna pergunta:

— Você se importa se eu tirar a roupa pra você tirar uma foto minha aqui no campo de girassol? — Engoli seco a saliva. Ela parecia ser muito gostosa por cima da roupa. Me pediu com uma carinha de maldade e fofura ao mesmo tempo.

— Nem um pouco, fica a vontade. — Respondi virando de costas pra ela ficar mais à vontade.

— Não tem problema, pode olhar… — Soltou um sorriso malicioso.

Estávamos mais afastadas do pessoal que estava tirando fotos também. “Click”.

— Vê se ficou bom?

— Ficou ótimo. Tira uma com o seu celular, assim você vai lembrar de mim depois da viagem também. — Senti minhas bochechas um pouco quentes, limpei a câmera, enquanto ela estava imóvel cobrindo os seios e a bct com as mãos. Fez um olhar sexy pra foto que tirei no meu celular. Para a foto dela, ela abriu um sorriso tão gostoso e perfeito. Fiquei imaginando como seria seu beijo.

— Depois eu te mando a foto… respondi depois do click.

— Claro, me passa seu número também?

Nem lembro se falei o número certo, ela me fez esse pedido enquanto vestia as peças de roupa, se aproximou ainda sem roupa, só de tênis.

— Só me ajuda a fechar a blusa nas costas antes de voltarmos? — Eu já não sabia muito o que responder, só afastei seu cabelo, seu pescoço ficou à mostra, em direção e muito perto da minha boca, ela deu uma olhada por cima do ombro, mordendo os lábios de leve enquanto o zíper subia. — Obrigada! Posso fazer uma pergunta? — Fiquei apreensiva.

— Claro, o que quer saber? — Tentei responder com a maior naturalidade.

— Você gosta de mulheres?

— Sempre gostei.

— Hmm… Bom saber.

Ela se afastou, com uma carinha de alegria pela minha resposta, me puxou pelo braço e voltamos para o carro.

A casa era imensa. Não mentiram quando descreveram no app. Tinham muitos quartos, salão de jogos… cada uma das portas tinham uns 3 ou 4 metros. Parecia meio antiga, e imagino que era mesmo, mas era muito linda. Com certeza até eu lembrar do caminho para os cômodos me perderia.

A Maju me ajudou a levar as malas até o quarto. Como não tinha quarto para todo mundo, decidimos que ficaríamos as três juntas já que tínhamos conversado a viagem toda. Descobrimos várias coisas em comum:

As três ficavam com mulheres, gostávamos da mesma marca de cerveja, trabalhávamos em áreas parecidas, eu engenheira, a Maju era designer e a Bruna, arquiteta e por fim, as três levaram algum brinquedo erótico (talvez as três tenham pensado que ficariam sozinhas no quarto).

— Esse quarto é enorme! Meu apartamento inteiro deve ser menor — Comentou a Maju.

— É bem grande mesmo, e olha o tamanho dessa cama? Acho que nem deve ser padrão de fábrica, devem ter mandado fazer. — Maju se jogou no colchão.

— Hmmm … é bem macia e gostosa. Vem testar aqui comigo! — Me joguei do seu lado. Ela ficou me observando, estávamos mais perto uma da outra do que eu planejei quando me joguei. — Seus olhos são bonitos… Gostei da cor deles. Não tinha reparado no carro.

— Obrigada… Você é muito bonita Maju… bem bonita mesmo.

— As pessoas me acham antipática. Você achou isso também?

— No começo sim, mas quando começou a rir e brincar, com uma risada tão gostosa… não tinha como eu manter esse pensamento.

— Então gostou da minha risada?

— Sim!

— Sabia que quando a pessoa gosta da risada de alguém, gosta do gemido também? — Paralisei com o comentário e ela riu mais uma vez. Conseguiu, agora fiquei imaginando como seriam seus gemidos bem baixinhos no meu ouvido.

A Bruna chegou no quarto logo depois, disse que foi conhecer um pouco da casa e perguntou se podia deitar do nosso lado na cama, respondi que sim. Ela se joga também e fico no meio das duas. Ficamos observando o teto e conversando, falando que aquela casa deveria ter sido de alguém importante para ter cômodos tão grandes com uma decoração tão elaborada. Ríamos e brincávamos, a Bruna quando ria, se virava pra mim e me abraçava levemente. Ela era espontânea, leve.

Ficamos conversando durante um tempo e Bruna apoiou a cabeça da minha barriga, fazendo carinhos na minha coxa. Tava tão gostoso que nem me preocupei em mudar de posição. Decidimos arrumar as malas e colocar o biquíni pra ficar na piscina. Bruna levantou e foi tirando a roupa e eu fiquei admirando como ela era maravilhosa.

— Bruna, você é muito gostosa! Meu Deus!

— Você pode provar se quiser — ele respondeu dando um sorriso safado e empinando a bunda pra mim.

— Eu quero — respondi me levantando e indo na direção dela.

— Me beija então

Eu beijei e a boca dela era uma delícia. Ela já foi passando as mãos em mim enquanto eu segurava sua nuca e beijava ela devagar. Mordendo o lábio dela de leve e puxando os cabelos. Maju viu a gente beijando e soltou um gritinho de aprovação.

— Nossa que beijo gostoso! Vou até embora pra deixar vocês à vontade.

Bruna parou de me beijar e falou em seguida:

— Não precisa ir embora. Você não quer ficar e me beijar também? Tô querendo te beijar desde que você entrou no carro — ela respondeu e me olhou com malícia.

— Quem divide, multiplica né? — eu respondi já sentindo minha buceta molhar.

Maju foi chegando, acariciou o corpo da Bruna, beijou a nuca, o pescoço. Passou a ponta dos dedos pelos mamilos dela e a beijou. Maju era extremamente sexy, só de olhar a cena eu fiquei excitada. Ela beijava de um jeito safado, ora a boca, ora o pescoço. Puxou a parte de cima do biquíni da Bruna pro lado e aproveitou pra lamber os peitos dela.

— Desse jeito vou querer fazer outras coisas, Maju! Que delícia… já tô molhada e era só pra ser um beijinho.

— Eu não resisto à você, você sabe. Já quero tirar sua roupa, mas daí a Mari vai achar que somos muito safadas.

— Por mim, podem continuar, tá gostoso de ver — respondi quase gaguejando, as palavras se perderam ao ver as duas se beijando.

— Então, posso continuar chupando a Maju aqui? Você não liga?

— Jamais! Prometo me comportar! — disse sem muita certeza do que estava falando.

Alguém bateu na porta do quarto:

— Meninas, vocês vão curtir a piscina com a gente? Tá tudo bem? Tá meio silêncio aí.

— Já estamos indo! — A Bruna gritou.

— Parece que vamos ter que resolver isso mais tarde… — Respondeu a Maju.

— Então vamos aproveitar esse clima com o pessoal — falei por fim.

Fazia calor, mas sempre fiquei tímida com meu corpo, então decidi ficar de biquíni e uma camiseta por cima, descemos até a área da piscina, pegamos algumas cervejas e deitamos na espreguiçadeira. Ficamos conversando e observando todos brincando na piscina, fazendo churrasco, rindo e se divertindo.

De vez em quando, parava alguém para ficar ali com a gente, a gente conversava, interagia, mas eu não parava de pensar em como tinha sido aquela cena no quarto, como estava gostoso e como eu queria que aquilo continuasse o mais rápido possível. Sabia que tinha que esperar até a noite, quando dormiríamos juntas, se fosse de fato rolar alguma coisa.

— Vem, “vamo” pra piscina. Tô sentindo você meio tensa… — A Maju estende a mão pra mim em pé do meu lado.

— Mas você vai ter que tirar essa camiseta… Acho você muito gostosa pra esconder tudo isso por baixo do tecido — A Bruna veio se aproximando por trás de mim enquanto eu levantava, se aproximou ao ponto de eu sentir seu hálito quente pertinho do meu pescoço. Com a ponta dos dedos, foi levantando a camiseta até tirar por completo, eu levantei os braços como se fosse uma criança para que ela tirasse todo o tecido.

Ver uma na minha frente olhando pra mim fixamente e com uma certa malícia, e a outra por trás de mim, fez minha buceta piscar imaginando nós três transando. A Maju me puxou pelo braço em direção a piscina, me trazendo de volta pra realidade. Entramos as três na água e passamos a tarde ali curtindo e aproveitando ao máximo a presença uma da outra. Aposto que as três estavam ansiosas pra noite chegar logo.

Já passava das 23h, cada um estava indo para o seu quarto, com seus grupos ou seu par. Decidimos ir também. Minha barriga estava mais gélida que o ártico. Minha ansiedade aumentava a cada passo que dávamos em direção ao quarto. As duas pareciam agir muito naturalmente, como se nada tivesse acontecido mais cedo, ou como se o que aconteceu, fosse muito natural.

Chegamos, batemos a porta atrás de nós e a Bruna foi tirando todo o biquíni, sentou na cama se apoiando na cabeceira. Se abriu toda e chamou a Maju. Ela veio beijando a boca dela, parou nos peitos e a Bruna gemia baixinho. Maju apertava um peito enquanto passava a língua no outro, mordiscando o mamilo, lambendo com vontade e colocando todo na boca. Bruna já estava transbordando de tesão e dava pra ver a buceta dela molhada. Maju enfiou dois dedos na boca, tirando-os logo depois bem babados e começou a fazer carinho no clitóris da Bruna, enquanto mamava os peitos dela. Bruna gemia mais e mais alto.

Eu assisti aquela cena e entendi que as duas estavam com a mesma inquietação e desejo que o meu. Aquela cena também me deixou molhada, fiquei imóvel em pé e comecei a passar as mãos pelos meus peitos, meus mamilos já estavam rígidos. Comecei a me tocar olhando para elas. A Bruna percebeu e me chamou, me pedindo mais um beijo. Nos beijamos e senti a Maju chegando pra darmos um beijo triplo. Maju tirou meu biquíni e acariciava sincronizadamente a Bruna e eu. Ela voltou para chupar a buceta da Bruna, enfiou um dedo e passou a língua no clítoris. Intercalava com lambidas na virilha e deixava a buceta da Bruna bem babada. Eu levantei e peguei meu rabbit dentro da mala, passei o lub e comecei a me masturbar olhando as duas. Maju me chamou de safada e perguntou se eu queria que ela me chupasse também. Eu assenti e ela veio.

— Sua buceta tá muito molhadinha. Que delícia. — ela disse enquanto passava os dedos, com uma cara de surpresa e animação.

Ela pegou o rabbit e ficou fazendo movimentos de vai e vem enquanto me chupava. Meu Deus, como ela chupava bem…! Perdi o controle e comecei a gemer pedindo mais.

— Caralho Maju, você é muito boa nisso! Continua… — Pedia entre as respirações. Ela sorria e eu via sua língua entre aquele sorriso perfeito.

Eu olhava pra ela e ela com aquela cara de safada, de quem sabia o que estava fazendo. Bruna veio pra perto, me beijou de novo enquanto apertava meus peitos. Lambeu meu pescoço, puxou meu cabelo devagar e foi mordiscando até chegar no mamilo. Eu estava enlouquecendo de sentir a Maju me fodendo e me chupando enquanto a Bruna lambia meus peitos. A Bruna fazia algo com a língua durante o beijo, que fazia minha buceta piscar. A Maju continuava me tocando enquanto eu segurava seu cabelo com uma das mãos, e com a outra, apertava os peitos da Bruna que era uma delícia. Aqueles estímulos juntos me deixavam sem chão, não demorou muito e eu gozei. As duas sorriram de satisfação e Bruna já veio logo por cima de mim. Me mandou deitar porque queria sentar na minha cara.

— Tu tem uma carinha de quem consegue me fazer gozar com a boca Mari…

— Não sei, mas eu quero muito provar seu gosto e seu gozo na minha cara — Retruquei com um sorriso perverso.

Eu obedeci e ela veio. Sentou com a buceta meladinha na minha boca, eu a linguava com muita vontade, por mim, ficaria ali, com ela gozando pra mim, até ela cansar, seu gosto e sua buceta eram perfeitas. Começou a rebolar enquanto eu chupava, minha língua praticamente entrava dentro dela. Maju veio e começou a beijá-la, segurando os gemidos que escapavam e pediu pra ser chupada também. Ela deitou e se abriu, Bruna se inclinou e começou a lamber a buceta da Maju. Me pirava ver as duas gemendo.

Ficamos ali um tempo, eu chupando a Bruna que chupava a Maju. Os gemidos ecoavam no quarto e não sei como ninguém foi atrás da gente. Maju pediu pra eu chupar ela junto com a Bruna, que ela queria gozar pras duas. Saí debaixo da Bruna e caí de boca na buceta da Maju. Lambia a buceta dela e beijava a Bruna ao mesmo tempo e sentia a Maju escorrendo, compartilhávamos o gosto dela e aquilo quase me fez gozar outra vez. Enfiei dois dedos, ela gemeu mais, abriu mais as pernas e mandou a gente lamber enquanto eu metia os dedos nela sem dó, enfiava, girava, fazia movimentos com os dedos dentro da sua buceta que a deixavam maluca, arqueando para trás. Ela mordia a mão para tentar tampar ou segurar os gemidos, avisou que ia gozar e não paramos, a perna dela tremeu, o corpo se contorcia e eu senti ela gozar nos meus dedos.

Nunca tinha experimentado nada parecido com aquela sensação. Estávamos muito molhadas e com muita vontade uma da outra. Parecia até que a gente já se conhecia há um tempão. Quando a Bruna colocou a cinta e quis meter em mim de 4, logo depois da Maju gozar, minha buceta escorria pelas coxas, eu estava tão excitada e tão à vontade que era surreal aquilo para mim.

A Bruna se posicionou atrás de mim logo depois, me deu um beijo grego, chupou minha buceta ainda de quatro enquanto a Maju beijava minha boca. Senti o dildo entrando, deslizando pra dentro de mim com uma facilidade absurda. Começou metendo devagar, a Maju se posicionou do lado dela momentos depois, passando mais lub, ela veio massageando meu cu, eu estava relaxada, pronta e morrendo de tesão aquela altura. Senti um dedo entrando no meu cuzinho, com o vai e vem da Bruna, sem pressa, com ela abrindo bem minha bunda, parando algumas vezes para que eu fizesse o movimento com o quadril. Senti o vibro entrando no meu cu, segurava no lençol com força, gemia, me contorcia de tanta vontade enquanto as duas estavam concentradas em me deixar maluca. A Maju veio em direção a minha boca novamente. Segurou no meu pescoço e a Bruna pareceu entender o recado: mete com força! Gozei tão gostoso com o vibrador no meu cu e ela metendo daquele jeito… minhas pernas estavam fracas depois daquele orgasmo.

Ficamos eu e a Maju deitadas um tempo, estiradas na cama tentando entender tudo que tinha acontecido. Vi a Bruna sentada na ponta da cama, e fiquei pensando: eu preciso fazer ela gozar agora.

Me levantei e segui em sua direção, a Maju entendeu o recado e acompanhou meus movimentos. Ajoelhei atrás dela, segurando levemente seu pescoço enquanto passava a mão pelo seu corpo. A Maju desceu e ajoelhou na sua frente, lambendo sua buceta enquanto eu apertava seus peitos. Ela estava escorrendo depois de ter feito nós duas gozarmos. Enfiei dois dedos nela, escorregaram pra dentro daquela buceta gostosa, ficamos eu e a Maju alterando entre a língua dela e os meus dedos. Cada vez que ela tentava se esquivar, involuntariamente, tendo espasmos, eu segurava seu pescoço, seus braços para trás do corpo e deixava a Maju enfiar a língua nela. Seu desespero e seu tesão estavam uma delícia de serem assistidos. Segurei com mais força, enfiei os dedos novamente e comecei a puxar para cima e empurrar para baixo, com a buceta dela ainda piscando, tirei os dedos e a Maju voltou com a boca, sentindo a Bruna escorrer gostoso.

Ficamos as três nos entreolhando, rindo, ofegantes… passamos a noite em claro transando, conversando. Era o primeiro ménage das três, e pra mim, foi melhor do que qualquer outro que poderia vir a seguir.

Quando voltamos, mantivemos o contato, e sempre que dava, sempre que a gente podia, nos encontrávamos, saíamos. Eu estava apaixonada naquelas duas, sentia um tesão fodido e inexplicável que só foi aumentando cada vez que a gente transava.

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Escrito por @agnes_benites, responsável pela página @Textilado, parceira do @_melambelambe e do @telapreta.app, contos lésbicos, bissexuais e eróticos.