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Sábado, 11 de maio de 2024

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PERDA DE MANDATO

"Votação unânime pela cassação de Edna foi devido à existência de provas robustas", diz Dilemário

Foto: Rogério Florentino

O vereador Dilemário Alencar (Podemos) afirmou que a cassação da vereadora Edna Sampaio foi o fim de uma novela que mostrou com provas contundentes, depósitos, áudios, testemunhos, de como uma parlamentar se apropriou indevidamente de recursos de verba indenizatória que pertenciam a sua ex-chefe de gabinete, Laura Natasha.


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"Sou vereador pelo terceiro mandato. Já participei da votação de cassação de outros vereadores. Mas em nenhuma das votações houve unanimidade. Ou seja, dos 20 vereadores presentes na sessão que avaliou se a vereadora cometeu quebra de decoro parlamentar, todos votaram sim. Essa é uma demonstração muito forte! E só ocorreu essa unanimidade porque saltavam aos olhos dos vereadores as provas contundentes, além do decisivo testemunho da Laura, ex-chefe de gabinete, que confirmou em oitiva da Comissão de Ética, que ela era obrigada todos os meses passar o comprovante de depósitos da sua verba indenizatória para o marido da vereadora Edna", disse o vereador Dilemário.  

O parlamentar relatou que durante todo o processo que Edna respondeu na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, a vereadora usou de várias estratégias para tumultuar os trabalhos com o intuito de paralisar as investigações sobre o recebimento em conta corrente dela de verbas indenizatórias.  

"Eu acompanhei os trabalhos da comissão e posso dizer que foi um trabalho transparente e que deu amplo direito de defesa para Edna. Mas ao invés da vereadora se defender, partiu para o ataque e montou estratégias para tentar tumultuar o processo com a esperança de conseguir uma decisão judicial que paralisou os trabalhos da comissão", observou Dilemário. 

O parlamentar relatou que a primeira estratégia para tumultuar o processo foi a alegação da vereadora de que não teve prazo para se defender perante a Comissão de Ética. Entretanto, segundo ele, a narrativa dela veio abaixo quando foi provado que o prazo regimental é de cinco sessões para defesa de parlamentar que responde processo disciplinar, e que para a Edna foram concedidas dez sessões para fazer a sua defesa. 

Depois, a vereadora alegou que as suas testemunhas não foram ouvidas pela Comissão Ética, porém Edna arrolou no processo testemunhas sem a devida qualificação, ou seja, sem endereço, telefone ou e-mail. Diante do fato, foi solicitado à vereadora que levasse suas testemunhas para serem ouvidas pela Comissão, mas ela se recusou. 

E a nova estratégia adotada por Edna foi a de não comparecer na sessão desta quarta, mesmo estando no seu gabinete na Câmara Municipal. Agora a narrativa da vereadora é de que o prazo de 90 dias do processo administrativo disciplinar já venceu.

"Foi muito desrespeitoso, com os vereadores, jornalistas e principalmente com a população cuiabana, a atitude de a vereadora Edna ter comparecido na Câmara, mas ter ficado no seu gabinete para não participar da sessão, onde ela poderia ter todo o tempo para apresentar mais uma vez o seu direito de defesa. Mas ela não foi na sessão porque ela sabe que cometeu algo indefensável", concluiu. 
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