URUGUAIANA JN PREVISÃO

Morte do pastor

Justiça decreta a prisão preventiva do atirador

A Justiça atendeu ao pedido do delegado Wellington Pinheiro, da 2ª Delegacia de Polícia Civil e converteu a prisão em flagrante de Luis Ariel Gonçalves em prisão preventiva. Gonçalves é apontado como autor do homicídio ocorrido no bairro Rui Ramos, na última quarta-feira, 22/11, que vitimou o empresário e pastor evangélico Renato Coronel da Silva, da igreja Ministério Apostólico Profético Filhos do Leão. O homem havia sido preso em flagrante no final da tarde de quarta-feira, em Barra do Quaraí. 

A prisão em flagrante é aquela efetuada quando o autor do delito é flagrado praticando o crime, ou quando após sua prática os vestígios encontrados e a presença da pessoa no local do crime dão a certeza deste ser o autor do delito, ou ainda, quando o criminoso é perseguido após a execução do crime. Esta é determinada pelo delegado de polícia e posteriormente deve ser homologada por um juiz de Direito. Já a prisão preventiva e determinada pela Justiça, a pedido da autoridade policial e visa evitar que o acusado cometa novos crimes, prejudique a colheita de provas ou fuja, ou seja, mantém o suspeito encarcerado. 

Gonçalves foi preso em uma ação integrada que contou com a participação da Polícia Civil, da Brigada Militar e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ele foi preso em Barra do Quarai, pelos policiais do 6º Batalhão de Polícia de Choque. No momento da prisão ele estava com o arma, o veículo e as roupas utilizadas no crime.  

O crime 

O crime aconteceu por volta das 9h30, frente ao estabelecimento comercial da vítima, uma padaria. Imagens das câmeras de segurança das imediações revelaram a identidade do autor, o veículo utilizado e o destino seguido por ele. Também demostraram que o acusado permaneceu próximo ao local, monitorando a vítima por algum tempo.  

Outras duas pessoas estão sendo investigadas pelo crime. A empresária Rosemeri Pereira Gonçalves é apontada como mandante do crime e o filho dela, Lucas, também é suspeito de ter participado do assassinato. 

Enquanto Gonçalves era preso, em Barra do Quaraí, a polícia cumpria diligências em Uruguaiana, que resultaram na condução coercitiva de Rosemeri à Delegacia de Polícia para prestar depoimento. Os três chegaram a se cruzar nos corredores da 2ª Delegacia de Polícia de Uruguaiana, mas só o “paisano” permaneceu preso. A empresária e o filho foram liberados, mas permanecem sob investigação.  

Motivação 

A motivação do crime segue sendo apurada pela Polícia Civil. Mas a principal linha aborda um “problema judicial” entre a suposta mandante e a vítima, que moveu uam ação de danos morais contra ela, inclusive, com audiência marcada para o dia seguinte ao crime, a quinta-feira, 23/11.  Após adquirir um relógio valioso na loja da acusada e, tendo atrasado duas parcelas, Renato foi cobrado pessoalmente pela empresária na padaria que administrava, causando constrangimento diante de clientes. Renato pediu indenização de 10 salários-mínimos, a título de danos morais.  


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