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T Ó P I C O : Amor pela UFLA e pelo Café - Rubens José Guimarães

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Amor pela UFLA e pelo Café - Rubens José Guimarães


Autor: Leonardo Assad Aoun

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Último comentário neste tópico em: 08/04/2024 13:09:46


Leonardo Assad Aoun comentou em: 06/04/2024 19:22

 

Amor pela UFLA e pelo Café - Rubens José Guimarães

 

Amor pela UFLA e pelo Café
Rubens José Guimarães

Texto: Cibele Aguiar 
Fotografias: Sérgio Augusto 
Edição: Édson Spuri

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Ele é a própria representação da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão. Professor admirado, pesquisador atuante e responsável por um exemplar vínculo da UFLA com a sociedade. O professor Rubens ou apenas Rubinho, como é mais conhecido, tem sempre brilho nos olhos quando fala da sua trajetória na Universidade. Brilho de um amor misturado com gratidão, orgulho, referência, legado e desejos futuros. 

E ela começa lá trás, com o sonho da graduação. Começa com a coragem de uma família de Bom Sucesso que se mudou para Lavras vislumbrando um futuro para a educação dos filhos. Com o desejo de estudar na UFLA, que se fortaleceu durante o ensino médio na Escola Estadual Firmino Costa. E o resultado de que havia sido admitido no curso de Agronomia da ESAL - turma 1977 - foi pelo rádio de pilha rodeado pela família, e a vibração foi tanta que nem ouviram direito o sobrenome do menino. Correram então para conferir o nome completo na lista colocada nos corredores da escola que marcaria os rumos profissionais do professor de cafeicultura da UFLA. 

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Depois da graduação, trabalhou em uma empresa de planejamento e um ano mais tarde passou no concurso para a Emater. Foram quase 10 anos de atuação em extensão rural que lapidaria ainda mais a aptidão para o relacionamento com o produtor rural. Mas a UFLA continuava nos planos, desta vez, para a qualificação no mestrado e doutorado. E foi no doutorado que a trajetória tomou novo rumo. Com menos de dois anos de estudos e pesquisa, foi anunciado o concurso com duas vagas para a docência na disciplina Cafeicultura; o sonho tinha ficado grande e a sorte teve que ser lançada. Defendeu a tese virando noites de trabalho árduo para conseguir a titulação exigida. A aposta deu certo e em 1996 a UFLA era, enfim, sua casa definitiva.     

O amigo de turma, Antônio Nazareno Guimarães Mendes, se tornaria o colega de disciplina e em vários projetos de pesquisa e extensão ao longo de mais de 25 anos. Na gestão do professor Nazareno como reitor, Rubinho foi pró-reitor de Extensão de 2004 a 2009. E também na gestão aprimorou seus ideais de interação e colaboração, com o fortalecimento do Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão do Agronegócio Café (Cecafé) e todos os demais projetos que vieram da densidade de conhecimento coletivamente construído . Entre essas iniciativas, foi representante da UFLA no Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café e um articulador de profícuas e duradouras parcerias no Polo de Excelência do Café, no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia - INCT-Café e na revista Coffee Science.   

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Durante toda a trajetória, foi incentivador e membro nato do movimento de apaixonados pelo café. Participou da realização de eventos grandiosos de difusão de tecnologias, como o 1º Encontro Sul-Mineiro de Cafeicultores, o Circuito Mineiro do Café e a Expocafé em todas as suas edições. Também tem a digital do Rubinho na formação das lavouras experimentais de café do câmpus, no Café UFLA, no Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf) e nas diversas ações que promovem a qualificação em temas relacionados ao café dentro e fora da UFLA. Mas como gosta de destacar, nunca fez nada sozinho!

Muitas dessas memórias estão no livro “Café na UFLA: resgate histórico”, editado em 2015 ao lado do amigo Nazareno e da filha Elisa Guimarães, que cresceu brincando nos jardins do câmpus. A propósito, o amor pela UFLA transbordou e também faz bater forte o coração da filha, ex-aluna e hoje professora da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (FCSA-UFLA), tendo como uma das linhas de estudo o café. E transbordou em outros filhos de coração, que tiveram no Rubinho a referência de um querido professor e orientador. 

Sim, o menino que nasceu no Dia Nacional do Café (24/5) segue inspirando novas gerações de profissionais e amantes dessa bebida. A dedicação é tão grande que rendeu até piada entre os colegas mais próximos: para saber se o Rubinho está de férias, basta olhar para seus pés… pois, nesses dias, ele costuma visitar a UFLA de tênis! Valeu Rubinho! A promessa feita no dia da posse, de que trabalharia muito pela nossa Universidade, tem sido cumprida com amor e maestria. 

Para acessar o Jornal UFLA completo clique neste link:
https://ufla.br/images/arquivos/jornal-ufla/Jornal_UFLA_121.pdf

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