Por Diário TV 2ª edição


Funcionária da limpeza pública encontra ossada humana enrolada em cobertor em Mogi

Funcionária da limpeza pública encontra ossada humana enrolada em cobertor em Mogi

Após uma ossada humana ser encontrada enrolada em um cobertor na rua Olegário Paiva, em Mogi das Cruzes, uma moradora da rua Senador Dantas entrou em contato com a família de um idoso, de 71 anos, para contar que ele não era visto há mais de sete meses e que na noite de terça-feira (1º) uma pessoa foi vista entrando na casa dele e saindo com algum objeto.

A família do idoso procurou a polícia afirmando que encontrou ossos e cabelo na casa dele. Diante dos fatos, a polícia logo associou as duas ocorrências, já que a ossada humana foi encontrada na esquina da rua Senador Dantas com a rua Olegário Paiva.

"Estamos, sim, conectando as duas ocorrências, ao que parecia uma grande dificuldade, com o comparecimento dessas pessoas noticiando que são parentes dessa suposta vítima e que no interior do imóvel havia fragmentos de esqueletos, cabelo, isso então nos leva a fazer a conexão no trabalho do Instituto Médico Legal e dizer que esses ossos do interior da casa com os ossos da esquina da Senador Dantas com a Olegário Paiva podem ser do mesmo esqueleto humano", conta o delegado responsável pelo caso Francisco Del Poente.

O delegado explica ainda que o idoso não tinha contato com nenhum dos irmãos, por isso não havia boletim de ocorrência registrando o desaparecimento. Ainda de acordo com informações da polícia, a casa pode ter sido invadida porque estava fechada há meses e ao se deparar com a ossada, o invasor retirou parte dela e a colocou onde foi localizada por uma funcionária da limpeza pública na manhã desta quarta-feira.

"O sobrinho disse que ano retrasado havia feito uma visitação ao tio e trouxe um televisor de presente pra ele. E agora na visita que ele fez ao imóvel, verificou que o objeto não está lá. Como tem moradores de rua transitando por ali dá um caminho pra nós que alguém teria ingressado nesse imóvel com o objetivo de invasão e quando entra no imóvel encontra a ossada. Então, durante a noite, no relato da vizinha que alguém teria entrado lá, ele faz essa limpeza, essa remoção desses ossos humanos para a esquina", pontua.

Segundo o delegado Francisco Del Poente, como o irmão procurou a polícia para relatar os fatos, será feito um exame de DNA e todo processo deve levar cerca de 60 dias.

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