Desde o dia 15, uma grande contingente metalúrgico está em greve
nos Estados Unidos. Liderados pelo Sindicato UAW, eles reivindicam aumento real,
jornada suportável e melhores condições de trabalho.
O sindicalismo brasileiro apoia a luta nos EUA, de várias formas, por meio
de Notas, encontros e outras iniciativas. Uma ação importante
vem do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (filiado à Força
Sindical).
Na quarta (20) os metalúrgicos da Volvo (Cidade Industrial) levantaram a mão
a favor da luta dos colegas das montadoras nos Estados Unidos (Ford, GM e Stellantis
- ex-Chrysler).
No dia seguinte, o apoio veio na Volkswagen e na Renault, reforçando a solidariedade.
Mas a as declarações de apoio seguem em outras fábricas da região
metropolitana.
Sérgio Butka, presidente do Sindicato de Curitiba, comenta: “A luta deles
é a nossa também. O movimento é forte, pra recuperar o poder
aquisitivo do salário, mais distribuição dos lucros.”
Para o dirigente, a visita de Lula aos EUA, para discutir exatamente proteção
aos trabalhadores, inspira a luta. “Esse apoio do nosso presidente é
importante. E a nossa participação na luta também é essencial.
Parabéns aos metalúrgicos dos EUA!” diz Sérgio.
Motivos - A greve nos EUA se deve, entre outras razões, ao
lucro exorbitante das montadoras, - acima de US$ 21 bi no primeiro semestre - alto
salário dos CEO´s, desníveis salariais, entre outros itens.
Biden - O próprio Presidente norte-americano, Joe Biden
(Partido Democrata), veio a público pedir às montadoras aumento salarial
aos trabalhadores.
MAIS - Acesse o Site do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande
Curitiba.
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