De 19 a 26 de fevereiro, o professorado da base dos Sindicatos integrantes da Fepesp
realiza assembleias de definição da pauta. A categoria engloba profissionais
do Ensino Básico e do Superior. Vários Sindicatos também representam
pessoal não-docente.
Na prática, serão quatro pautas: Ensino Básico/docentes e
Básico não-docentes. Pauta do professorado do Ensino Superior e a dos
não-docentes. Sob a coordenação da Federação,
a categoria se organiza em 25 Sindicatos no Estado. A negociação também
abrange o Senac, especificamente professores.
Capital - A assembleia no Sinpro SP, quinta, foi presencial. Professoras
e professores da Educação Básica elegeram as reivindicações
da campanha salarial 2024.
A pauta econômica busca reajuste salarial pela média dos índices
inflacionários, aumento real, elevação da Participação
nos Lucros e/ou Resultados, vale-refeição, vale-alimentação,
plano de saúde e outros itens.
Até sábado, 24, os Sindicatos concluíram as assembleias. As
direções se reúnem, online, dia 27, pra tratar da unificação
das pautas a serem negociadas com os dois sindicatos patronais.
Pela programação debatida na Fepesp (Federação dos
Professores do Estado de São Paulo), dia 29 as pautas serão protocoladas
junto ao patronato. Prevê-se para 4 e 5 de março o início das
negociações. A campanha anterior, embora com saldo positivo, foi exaustiva
e exigiu demanda no Tribunal Regional do Trabalho, lembra Celso Napolitano, presidente
da Federação.
O segmento do ensino privado no Estado passa por muitas mudanças, e não
só devido à pandemia da Covid-19 ou ao avanço tecnológico.
Grandes grupos multinacionais já dominam boa parte do mercado.
Diferentemente do setor obreiro, o perfil na Educação é mais
amplo, complexo e cheio de minúcias, tais como adicional para elaboração
de provas substitutivas, hora-atividade, ensalamento e outras demandas.
Mas velhas pendências sindicaleiras persistem, ressalta o presidente da Fepesp.
Entre elas, que as homologações retornem aos Sindicatos, prerrogativa
derrubada pela Reforma
Trabalhista de Michel Temer. “Deforma”, enfatiza o professor
Napolitano.
MAIS - Sites da Fepesp e
dos 25 Sinpros.
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