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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Aqui:

https://on.soundcloud.com/bRnsh

E aqui:

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

O texto discute a aplicação dos princípios estoicos no contexto contemporâneo, destacando a importância de incorporar conceitos como métricas de felicidade endógenas e sensibilistas em projetos pessoais. A ênfase recai sobre a compreensão do caráter como elemento central desses projetos, definido pela visão, atitudes e métricas que moldam a busca pela felicidade duradoura. Além disso, o texto aborda a relação entre dinheiro e felicidade, ressaltando que o dinheiro é um meio, não um fim, para alcançar uma vida boa e feliz. A reflexão também inclui a ideia de que o dinheiro é um viabilizador de projetos de felicidade mais fortes, mas não deve ser o objetivo final. Em suma, o texto enfatiza a importância de buscar o desenvolvimento dos potenciais singulares de cada indivíduo como uma abordagem mais significativa para a busca da felicidade.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Muito do que vemos numa Baixa Taxa de Felicidade é justamente a incapacidade de conhecer e gerenciar nosso Canil Interno.
  2. O dinheiro, assim, é um “adubo” relevante para que possamos sobreviver com qualidade e poder ver as “flores” das sensações positivas brotarem dentro de nós.
  3. Nós podemos moldar algo nos nossos Cachorrinhos Internos, num processo de negociação, mas não de imposição.
  4. Uma pessoa mais feliz, assim, é aquela que não se liga na estação, mas percebe que o mais importante é a estrada.
  5. No fundo, bem no fundo, o que queremos na vida nada mais é do que acordar todos os dias mais tranquilos, de bom humor, motivados, resilientes e criativos. Ou não?
  6. O caráter muitas vezes é imaginado como algo que está pronto e imutável, quando, na verdade, precisa ser construído, a partir da reflexão e disciplina.
  7. O dinheiro é um viabilizador de Projetos de Felicidade Mais Forte, mas não o objetivo dele.
  8. Uma pessoa que está procurando ter um Projeto de Vida Missionário não trabalha para ganhar dinheiro, mas ganha dinheiro para trabalhar.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“A pessoa para quem o dinheiro não é apenas um meio de atender às necessidades de sobrevivência, mas algo que automaticamente lhe dará uma vida boa e feliz, está terrivelmente enganada.” – John Sellars.

Neste artigo, continuamos a Bimodalizar o livro “Lições de estoicismo: o que os filósofos antigos têm a ensinar sobre a vida” de John Sellars.

Estoicismo, como vimos antes, é uma abordagem antiga, que remonta há séculos, dentro do Campo da Inovação Pessoal, que apresenta propostas para Projetos de Felicidade.

Os Estoicistas eram Cientistas da Inovação Pessoal, que tiveram forte influência ao longo dos últimos séculos.

O livro de Sellars se baseia principalmente em quatro dos principais representantes do Estoicismo:

Zenão (333 a.C – 263 aC);
Sêneca (4-65);
Epicteto (que em grego, significa simplesmente “adquirido) (50-135);
Marco Aurélio (121-180).

Nada melhor – para construirmos um Projeto de Felicidade Mais Forte – do que conhecer e ver o que podemos incorporar deles, sempre no processo de adaptação das sugestões – quando for necessário.

Comecemos pela antiga encruzilhada entre Métricas de Felicidade Endógenas e Exógenas, algo que vem do tempo de Sócrates (470 a.C – 399 a.C).

Diz Sellars:

“Sócrates é conhecido por criticar seus companheiros atenienses por darem muita atenção ao corpo e às posses, mas pouca à alma – àquilo que pensavam ou em que acreditavam, a seus valores e seu caráter. Sócrates insistia que a base para uma vida boa e feliz reside na alma, não no corpo .”
Precisamos fazer alguns ajustes aqui.

Segundo o Tio Gemini, caráter quer dizer:

“O caráter molda a maneira como uma pessoa se relaciona com o mundo e com os outros, influenciando suas decisões, ações e reações, incluindo seus valores, princípios, crenças, hábitos e comportamentos.”

Na verdade, caráter é sinônimo de Projeto de Felicidade, no qual temos: visão (princípios, crenças e valores), atitudes (hábitos e comportamentos) e métricas (que permitem avaliar se a visão e atitudes estão nos proporcionando uma vida pior ou melhor.

O caráter muitas vezes é imaginado como algo que está pronto e imutável, quando, na verdade, precisa ser construído, a partir da reflexão e disciplina.

Alma, por outro lado, conforme o Tio Gemini:

“A alma é frequentemente concebida como a parte imaterial do ser humano, distinta do corpo físico. Ela é vista como a sede da consciência, da personalidade, das emoções e da vontade.”

Quando Sócrates questiona a pouca atenção à alma, está propondo que se dê mais atenção ao que é imaterial, puxando para o lado Sensibilista da vida e não Coisista.

Vejamos, de novo a diferença entre os Coisitivistas e os Sensibilistas:

Abordagem da Felicidade Mais Coisista feita pelos Coisitivistas – prioriza os aspectos mais materiais do que os imateriais;
Abordagem da Felicidade Mais Sensibilista feita pelos Sensibilistas – prioriza os aspectos mais imateriais do que os materiais.

A preocupação dos Cientistas da Inovação Pessoal do passado com o termo “alma” se refere a Métricas de Felicidade Endógenas e Sensibilistas e não Exógenas e Coisitivistas.

Assim, podemos dizer que Sócrates tendia a ser um Endogenista e Sensibilista.

Por que uma visão Endogenista e Sensibilista é mais forte?

Quando uma pessoa não terceiriza os seus critérios de felicidade, ela tem mais controle sobre a sua vida e não fica à mercê dos outros.

Mais ainda.

Métricas mais imateriais são aquelas que duram mais no tempo.

Um carro de luxo enferruja, mas a sensação de estar melhorando progressivamente a sua capacidade de pensar e agir sobre um determinado fenômeno, não.

Um Projeto de Felicidade Mais Forte precisa OBRIGATORIAMENTE definir valores, que são mais perenes daqueles que são mais passageiros.

No fundo, bem no fundo, o que queremos na vida nada mais é do que acordar todos os dias mais tranquilos, de bom humor, motivados, resilientes e criativos. Ou não?

Um Projeto de Felicidade Mais Forte tem que permitir que essa sensação de bem estar continuada seja mais possível e, por causa disso, a abordagem mais Endogenistas e Sensibilista faz mais sentido.

É por isso que no livro “Flow” de Mihaly Csikszentmihalyi, que já analisamos, quando ele pesquisou o trabalho de vários pintores, percebeu que o objetivo deles não era produzir telas.

O objetivo de um pintor, quando pinta, é desenvolver, ao máximo, o seu Potencial Singular da pintura.

A recompensa de um pintor não é o quadro que foi pintado, mas a sensação que ele passa a ter de bem estar. Ele pinta, assim, não para produzir quadros, mas para se sentir bem ao longo dos dias.

Isso é reforçado por este trecho do livro de Sellars, que considerei um diamante:

“Mais adiante em seu Manual, Epicteto sugere que pensemos em nossa vida como se fôssemos atores de um espetáculo. Não escolhemos nosso papel, não cabe a nós decidir o que acontece e não temos controle sobre a duração da peça. Em vez de lutar contra tudo que está fora de nosso controle, nossa missão é desempenhar da melhor forma possível o papel para o qual fomos escalados.”

Isso é bom se entendermos a escalação em uma peça de teatro como nossos Potenciais Singulares, que vieram de fábrica e que podemos desenvolvê-los.

E nessa sugestão de Epiteto temos um dos principais equívocos quando pensamos em Projetos de Felicidade: a falsa ilusão de que eu mando em todos os meus Cachorrinhos Internos.

Nós somos, no fundo, gerentes de um canil, repleto de cachorrinhos, com raças e tamanhos distintos. Cabe a nós aprender e praticar atividades que fazem com que cada um deles abane o rabinho.
Nós podemos moldar algo nos nossos Cachorrinhos Internos, num processo de negociação, mas não de imposição.

Muito do que vemos numa Baixa Taxa de Felicidade é justamente a incapacidade de conhecer e gerenciar nosso Canil Interno.

E ainda:

“Se vinculamos nossa felicidade à conquista de um resultado específico, corremos o risco de nos frustrarmos muitas vezes, mas se determinamos que nosso objetivo é simplesmente fazer o melhor possível, nada pode atrapalhar nossos planos.”

Uma pessoa mais feliz, assim, é aquela que não se liga na estação, mas percebe que o mais importante é a estrada.

Como diz Almir Sater na letra de “Tocando em Frente”:

“Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou.”

Aqui, temos a ótima colaboração de Mihaly para projetos de Felicidade Mais Fortes, o que ele percebeu é que o que faz a pessoa se sentir melhor são sensações incontroláveis que vêm de dentro como se fossem flores.

Se você não souber cuidar do jardim de forma adequada (com Projetos de Felicidade Mais Fortes) as sensações de bem estar, simplesmente, não florescem.

Ontem, em uma mentoria, o Fábio Mendes me perguntou por que estava desenvolvendo o projeto de Felicidade Blockchain, formando disseminadores.

Eu respondi que tinha dois objetivos ao desenvolver a formação de disseminadores para o projeto de Felicidade Blockchain:

A primeira delas, sem dúvida, é pelo prazer de ver o meu Cachorrinho Criativo balançando o rabinho todos os dias, colhendo, por causa disso, uma sensação continuada e progressiva de bem estar, o que me faz andar por aí assobiando;
A segunda é de perceber que estou construindo um legado conceitual e uma contínua curiosidade de saber até onde consigo potencializar o meu Eu Criativo, que tem uma verdadeira paixão por Montar Barracas em Praias Desertas ao longo da vida e, agora, depois dos 50 anos, procurando sempre novos desafios conceituais;
Por fim, perceber que todo este esforço, que me enche de sensações positivas, pode ajudar pessoas a lidar melhor com a Inovação no geral, através do desenvolvimento da Ciência da Inovação e, principalmente, espalhar o quanto puder Projetos de Felicidades Mais Fortes.

Voltemos ao Sellars. Na sequência do livro, ele fala do item dinheiro:

“O dinheiro em si não é bom nem ruim . É o caráter de quem o possui que define se ele será bem ou mal utilizado. Uma pessoa virtuosa pode usá-lo para fazer coisas boas, enquanto um indivíduo não tão virtuoso pode causar grandes danos com ele.”

Acredito que aqui podemos abordar a complicada e difícil questão do que é meio e o que é fim nas nossas vidas.

As sensações positivas num Projeto de Felicidade Mais Forte são o fim e todo o resto é o meio para se chegar a elas.

O dinheiro, assim, é um “adubo” relevante para que possamos sobreviver com qualidade e poder ver as “flores” das sensações positivas brotarem dentro de nós.

O fim (objetivo) em um Projeto de Felicidade Mais Forte está voltado no desenvolvimento – no máximo que conseguirmos – de nossos Potenciais Singulares.

O dinheiro, assim, é um viabilizador de Projetos de Felicidade Mais Forte, mas não o objetivo dele.

Diz Sellars:

“A pessoa para quem o dinheiro não é apenas um meio de atender às necessidades de sobrevivência, mas algo que automaticamente lhe dará uma vida boa e feliz, está terrivelmente enganada.”

Uma pessoa que está procurando ter um Projeto de Vida Missionário não trabalha para ganhar dinheiro, mas ganha dinheiro para trabalhar.

Sobre isso, voltamos ao Sellars:

“A resposta de Zenão foi afirmar que é completamente natural buscarmos o que nos ajuda a sobreviver – comida , abrigo , coisas que colaboram para nossa saúde e posses que contribuem para o nosso conforto físico. Todos fazemos isso , e não há motivo para nos sentirmos mal. Todos buscamos a prosperidade material porque ela ajuda a garantir nossa sobrevivência.”
Repare, entretanto, o peso.

Grana é um viabilizador de felicidade, mas não o objetivo da mesma.

Num Projeto de Vida Missionário o epicentro da existência é a capacidade de potencializar ao máximo o Potencial Singular de cada um.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

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