A Agência Sindical pediu a vários dirigentes fazer o balanço
de suas categorias no ano, avaliar o governo Lula e também dizer o que esperam
de 2024.
ENGENHEIROS - Segundo Murilo Pinheiro, presidente do Sindicato
dos Engenheiros do Estado de SP, o ano de 2023 para a categoria foi “vitorioso,
com a probabilidade de persistir na implantação de uma indústria
nacional de semicondutores e também reverter a privatização
da Sabesp”, vale dizer, do abastecimento de água no Estado.
CURITIBA - Para Sérgio Butka, presidente dos Metalúrgicos
da Grande Curitiba, o desempenho do governo é positivo principalmente “por
reabrir o diálogo com o movimento sindical” - diálogo vetado
na gestão Bolsonaro. O dirigente reconhece dificuldades junto ao Congresso
Nacional em negociações essenciais. Porém, destaca “o
retorno da credibilidade internacional, que fortalece o papel do Brasil e ajuda a
atrair investimentos ao País”.
CINEMA - A presidente do Sindcine (Trabalhadores na Indústria
Cinematográfica e Audiovisual), Sonia Santana, acentua que não foi
um ano fácil na sua base. Mas, observa, “leva tempo pra se reconstruir
tudo após o desmonte do governo anterior.” Segundo a dirigente, “o
audiovisual é grato ao governo pelo entendimento com a área”.
Sonia espera que “o ciclo de recuperação tenha terminado, comece
o tempo do plantio e haja trabalho pra todos”.
METALÚRGICO - Josinaldo José de Barros (Cabeça)
preside os Metalúrgicos de Guarulhos e Região. Ele diz: “Tivemos
algum crescimento do emprego, aumentamos a sindicalização e fechamos
a campanha salarial com aumento real, rompendo seis anos de arrocho”.
CONFEDERAÇÃO - José Cláudio Chaves
é primeiro Secretário da Confederação Nacional dos Trabalhadores
em Estabelecimentos de Educação e Cultura. Ele diz: “O governo
tem mostrado resultados significativos ante o caos social de seu antecessor. O presidente
Lula, pela sua origem, conhece o abismo que impera nas relações sociais
e talvez superar essa barreira seja o nosso maior desafio”. Quanto a 2024,
afirma aguardar que “o sindicalismo dê a volta por cima e recupere seu
protagonismo na luta social, superando individualismos”.
MAIS - Amanhã, falas de outros dirigentes, incluindo Força
Sindical e Central dos Sindicatos Brasileiros. Acompanhe o site da Agência
Sindical as entrevistas na íntegra.
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