Foi lançada sexta, 11, no Rio de Janeiro, a terceira versão do PAC
- Programa de Aceleração do Crescimento. A iniciativa do governo federal
tem metas ambiciosas, entre as quais retomar o crescimento econômico, com inclusão
social, e gerar até três milhões de empregos.
A Agência Sindical entrevistou, com exclusividade,
o economista Antônio Corrêa de Lacerda, professor na pós-graduação
da PUC-SP, escritor e também comentarista da TV Cultura, SP.
Principais pontos:
Estado - “Sem ser antimercado, o Programa reposiciona o
Estado como agente indutor do desenvolvimento nacional”.
Tripé - “Há um tripé no PAC 3: crescimento,
sustentabilidade e inclusão social. O Brasil precisa incluir no trabalho e
no consumo 20 milhões que estão à margem".
Projeto - “O PAC não é um gesto isolado do
governo. Ele está integrado a uma série de reformas tratadas pelo Congresso
e a iniciativas junto a Ministérios, órgãos de fomento, ao BNDEs
e a outros”.
Moderno - “Nem estadofobia, nem estadolatria. O governo
tem isso claro. Muitos dos que coordenarão o PAC-3 atual já atuaram
nos programas anteriores. São pessoas qualificadas, experientes".
PIB - “O Brasil desceu ao degrau mais baixo de investimentos
quanto ao PIB, cerca de 17%. Queremos alavancar para pelo menos 20%. Por isso, se
fala em movimentar, nesses quatro anos, em torno de R$ 1,7
trilhão".
Indústria - “Poderemos implementar a neoindustrialização,
por meio de investimentos diretos, Parcerias (PPPs) e financiamento a investidores.
Essa discussão não começou agora”.
Federação - “Ao destinar recursos e indicar
obras para os Estados, o governo central fortalece o pacto federativo e engaja Estados
e Municípios no PAC-3”.
Motor - “O motor do crescimento é o investimento,
público ou privado”.
MAIS - Acesse
a integra do PAC 3.
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