Boa notícia para os trabalhadores, especialmente aos de baixa renda. O governo
anunciou, terça (6), aumento na faixa de isenção do Imposto
de Renda da Pessoa Física pra dois salários mínimos. Trata-se
da segunda melhoria na isenção desde o início do atual governo.
Histórico - Desde 2015, o teto de isenção
estava em R$ 1.903,98. Lula elevou o teto em maio passado pra R$ 2.640,00. Agora,
chega a R$ 2.824,00. A não-atualização da tabela, por Temer
e Bolsonaro, fez com que assalariados pagassem cada vez mais Imposto de Renda, derrubando
a renda das famílias.
Fórmula - Contribuinte com ganho até R$ 2.824,00
será beneficiado com a isenção porque, desse valor, se subtrai
o desconto de R$ 564,80. Assim, a base cálculo cai pra R$ 2.259,20, ou seja,
limite máximo da faixa de alíquota zero da nova tabela.
A Medida Provisória 1.206/24 foi encaminhada ao Congresso. Publicada no
Diário Oficial, ela já está valendo.
Contador - A Agência Sindical ouviu Paulo
Segeti, do Escritório Orgedson. Tomando-se por base um salário de R$
3,5 mil, ele explica: “A pessoa terá 15% de imposto, ou seja, R$ 525,00.
Mas tem um valor fixo a deduzir, de R$ 381,41. Pagará, portanto, R$ 143,56
ao mês”.
Esse contribuinte fará a declaração anual, podendo deduzir
gastos médicos, com dentista, plano de saúde, exames e outros. O contador
explica: “Ao final, a pessoa de renda mais baixa poderá até ter
valores a receber”.
Sindicalismo - A redução do imposto sobre salários
é reivindicação unitária do movimento sindical. A meta
do sindicalismo é isentar quem ganha até R$ 5 mil.
MAIS - Clique
aqui e leia a MP 1.206/24 na íntegra.
|