Obteve resultados concretos a 7ª Marcha das Margaridas, concluída dia
16, em Brasília. Mais de 100 mil mulheres participaram, estima a Contag (Confederação
Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares).
Inspiradora do movimento, a sindicalista rural Margarida Maria Alves passa figurar
no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Ele foi assassinada
em 1983.
As Margaridas percorreram seis quilômetros. Parte do trajeto com a primeira-dama
Janja, ministras, deputadas e outras lideranças. As Centrais Sindicais
apoiaram.
Secretária de Políticas para as Mulheres da Força Sindical, Maria
Auxiliadora dos Santos, marchou ao lado de dirigentes de entidades ligadas à
Central. A Força mobilizou mais de 130 sindicalistas. Para Auxiliadora, foi
histórica. “Além de bonita, a Marcha foi significativa. Conseguimos
avançar na prática”, diz, ao se referir à participação
do presidente Lula, que anunciou um pacote de medidas que contemplam
a pauta das mulheres.
No encerramento da Marcha, Lula falou: “Que bom estar de mãos dadas com
tantas Margaridas na reconstrução do Brasil”. O Presidente relembrou
sua condição em 2019: “Quando vocês andavam sob o sol da
Esplanada, eu estava preso em Curitiba. Estava distante, mas ouvi o grito por justiça
e Lula Livre”.
Lula assinou também vários decretos, tais como Comissão de
Enfrentamento à Violência no Campo, GT Interministerial para o Plano
Nacional de Juventude e Sucessão Rural e Pacto Nacional de prevenção
ao feminicídio.
Emoção - Mazé Morais, secretária de
Mulheres da Contag e coordenadora da Marcha, emocionou o presidente com sua fala.
Disse: “Querido Lula. Foram quatro anos de muitas reuniões, conversas
nos roçados e beira de rio, pra hoje estarmos aqui. Estamos com muita esperança”.
E concluiu: “Estamos contigo e queremos ajudar a reconstruir o Brasil”.
MAIS - Site da Contag.
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