A General Motors demitiu, por telegrama, centenas de trabalhadores. Ela tem unidades
em São Caetano do Sul, Mogi das Cruzes e São José dos Campos
- Estado de São Paulo. Passa de 12 mil o número de empregados nessas
plantas. Em resposta, os trabalhadores, apoiados por seus Sindicatos, entraram em
greve nesta segunda (23). A Agência
Sindical ouviu Aparecido Inácio da Silva (Cidão), presidente
do Sindicato em São Caetano.
Principais trechos:
Telegramas - “Em São Caetano, o trabalhador soube
por telegrama que havia sido demitido”.
Sindicato - “Eu mesmo só tomei conhecimento das demissões
no sábado de manhã”.
Empresa - “Em nenhum momento o Sindicato foi informado sobre
as intenções da GM ou chamado pra eventual negociação
em torno da questão”.
Justiça - “Vamos ingressar com Ação
Cautelar, até porque o gesto da empresa caracteriza demissão em massa,
sem qualquer tratativa com o Sindicato da categoria”.
Benesses - “Em 2017, a GM recebeu ampla isenção
de impostos e uma série de benesses pelos governos. Em São Caetano,
a Prefeitura chegou a baixar a tarifa da água”.
Mobilização - “Vamos manter a mobilização
e fazer assembleias nos turnos. Sem negociação, a saída é
manter a greve”.
Força - Miguel Torres, presidente da Força Sindical
e do Sindicato de SP e Mogi, também critica: “Um absurdo o que a GM
fez com os trabalhadores nesse final de semana”. E anuncia: “Já
notificamos o Ministério Público do Trabalho pra que providências
sejam tomadas”.
MAIS - www.metalurgicoscsul.org.br,
www.metalurgicos.org.br e www.sindmetalsjc.org.br.
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