Rurais e urbanos. Esses pilares sustentam a solidez da CTB - Central dos Trabalhadores
e Trabalhadoras do Brasil, que acaba de chegar aos 16 anos. Entidade é presidida
por Adilson Araújo, bancário da Bahia.
Nos indicadores do Ministério do Trabalho e Emprego, a CTB é a segunda
Central em sindicalizados. Para Adilson, “isso se deve à política
permanente de estímulo à sindicalização em nossas bases”.
O dirigente calcula que, finalizado o cômputo no MInistério, a CTB terá
perto de 1.417 filiados.
Nesta sexta (15), a Central, como resultado do sucesso na sindicalização,
sorteará um carro às filiadas e um smartphone para sindicalizados.
“A campanha vai prosseguir, porque a potência da entidade classista depende
de sua ligação com a base”, comenta o presidente.
Nos últimos anos, a Central agregou dois grandes Sindicatos a seus quadros:
Comerciários do Rio de Janeiro e Metalúrgicos do Sul Fluminense. No
segmento metalúrgico destaca-se também o Sindicato de Camaçari.
Contag - A Confederação dos Rurais é a
maior entidade nacional. A entidade desfiliou-se da CUT que, de certa forma, divide
hoje a direção com a CTB. “Temos tradição no campo”,
afirma Adilson Araújo.
No plano internacional, a CTB vê crescer seu protagonismo. O petroleiro Divanilton
Pereira é secretário-ajunto na Federação Sindical Mundial.
No ano que vem, a FSM realizará no Brasil a reunião do seu Conselho
presidencial, com mais de 50 dirigentes de todas as partes. “E devemos promover
um grande encontro sindical no País ainda em 2024”, adianta o dirigente.
Base - Para Adilson, nesses 16 anos, a Central manteve a orientação
de se apoiar na base, com campanhas, lutas e sindicalização. Ele diz:
“A sindicalização vai seguir e terá prêmios, sim,
porque isso significa dividir com o trabalhador o dinheiro que lhe pertence”.
Formação - Segundo o presidente da CTB, “o
ano terá ainda mais cursos, encontros e seminários regularmente”.
Ele argumenta ser necessário elevar o grau de formação política
para as eleições do ano e principalmente quanto às eleição
presidencial de 2026.
País - Na condição de uma das maiores economias
do mundo, o Brasil não pode aceitar fome e miséria. O presidente da
CTB apoia as iniciativas do governo de taxar as grandes fortunas, principalmente
o dinheiro depositado em paraísos fiscais. Na outra ponta, Adilson defende
a isenção do I.R. salarial até R$ 5 mil. O líder cetebista
afirma: “Foi compromisso de campanha do Lula e nós vamos manter vivo
esse objetivo”.
MAIS - Portal da CTB,
Sindicato dos Bancários
da Bahia e Contag.
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