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Mês do Orgulho LGBTQIA+: pesquisa on-line sobre saúde mental recruta mulheres transexuais e travestis do RJ

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Publicado em:19/06/2023

Pesquisa é parte do estudo R.I.S.E. - Resistir Intervir Socorrer e Empoderar - desenvolvido no Brasil pela ENSP/Fiocruz, em parceria com a Duke University (Estados Unidos), com o apoio da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra)

Atualmente, o Brasil é o país que mais mata pessoas transexuais, gerando um problema de saúde pública de dimensões globais. O permanente estado de violência que se impõe vulnerabiliza a vida desse grupo, afetando a saúde mental e levando a quadros de ansiedade, depressão e suicídio. Diante de tal realidade, nasceu o estudo Resistir Intervir Socorrer e Empoderar: Viabilidade e Aceitabilidade de uma Intervenção de Saúde Digital para Mulheres Transgênero que Enfrentam Violência de Gênero e Transtornos Mentais. No mês em que se celebra internacionalmente o orgulho LGBTQIA+ (junho), o Dandarah R.I.S.E. está convidando mulheres transexuais e travestis - maiores de 18 anos e moradoras do Rio de Janeiro - para participar da construção de uma importante ferramenta de promoção e prevenção de saúde, considerada significativa conquista para a população transexual.


Segundo a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) Angélica Baptista, responsável pela pesquisa junto com a secretária de Articulação Política da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, Bruna Benevides, o principal objetivo do estudo é incluir, no ecossistema de saúde digital do aplicativo brasileiro Dandarah - de combate à violência LGBTfóbica, o R.I.S.E. -, uma triagem on-line voltada às questões psicológicas e emocionais, com links para serviços de saúde mental do SUS, de acordo com o agravo detectado.

"A pesquisa vai proporcionar uma alternativa de cuidado para mulheres transexuais, baseada justamente em suas questões,  preocupações, anseios e dúvidas em relação às microviolências que sofrem no cotidiano, diante da situação do território do Rio de Janeiro. Trata-se de um serviço de teleatendimento inédito para esse grupo, o que faz a pesquisa ser única e importante", destacou Angélica Baptista.

Seleção e participação

Ao todo, 200 participantes serão selecionadas e acompanhadas por uma equipe de pesquisadores da ENSP/Fiocruz por seis meses. As entrevistas acontecerão no formato on-line, agendadas nos horários disponíveis (escolhidos pelas voluntárias) e mediadas pelas madrinhas do R.I.S.E. - um grupo de mulheres transexuais e travestis, pesquisadoras, que as receberão e irão acompanhá-las durante todo o estudo. Ao final, será disponibilizado o acesso a uma lista de equipamentos de acolhimento e cuidado de saúde mental disponíveis no SUS, no Estado do Rio de Janeiro.


Mais informações sobre o estudo podem ser obtidas nas redes sociais do Dandarah R.I.S.E., no Instagram @dandarah.rise e na página do Facebook https://www.facebook.com/Dandarahhh

Informações e contatos

Angélica Baptista Silva, pesquisadora responsável pelo estudo - angelica@fiocruz.br 
Alexsander Lepletier, jornalista do projeto - fortuneteller_21@hotmail.com


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