Por telegrama, a General Mortos demitiu no final de semana centenas de trabalhadores.
A resposta da categoria veio em forma de greve, comandada pelos Sindicatos de São
Caetano do Sul, São José dos Campos e de SP/Mogi das Cruzes, onde há
plantas da montadora.
A Agência Sindical falou
com Miguel Torres, da Força Sindical. Ele preside o Sindicato de SP, cuja
base em Mogi abriga uma das plantas.
O sindicalista critica a GM. “A empresa adotou uma postura radical, demitindo
em massa sem ao menos tentar junto com os Sindicatos um meio de enfrentar o problema.
Dispensa por telegrama era prática patronal comum na ditadura”, observa.
Os três Sindicatos, segundo Miguel, defendem, unitariamente, a suspensão
das demissões. As entidades também buscam apoio junto ao Ministério
do Trabalho e Emprego e ao MPT - Ministério Público do Trabalho.
O presidente da Força Sindical observa que, entre os demitidos, vários
estavam em lay-off, ou seja, com os contratos temporariamente suspensos, conforme
prevê a Lei. “Esses companheiros, principalmente, não poderiam
ter sido dispensados”, alerta Miguel Torres.
Vendas - No primeiro semestre de 2023, a GM vendeu cerca de 30 mil
veículos acima do que havia vendido no mesmo período do ano passado.
MAIS - www.metalurgicoscsul.org.br,
www.metalurgicos.org.br e www.sindmetalsjc.org.br
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