Grande notícia para a classe trabalhadora, o sindicalismo e a economia nacional.
O Brasil fechou 2023 com um total de 1,48 milhão de empregos formais, ou seja,
Carteira assinada. No período, houve 23,2 milhões contratações
e 21,7 milhões desligamentos.
Os dados do Novo Caged foram divulgados terça (30) pelo Ministério
do Trabalho e Emprego. Segundo o Caged, o total de pessoas trabalhando com emprego
formal chegou a 43,9 milhões.
Serviços - Maior crescimento do emprego formal ocorreu
nesse setor - saldo de 886.256 postos de trabalho (mais 4,4%).
Comércio registrou o segundo maior desempenho - saldo de 276.528 postos
de trabalho (mais 2,9%). Atribui-se à forte aceleração do setor
no quarto trimestre, quando o Varejo de Mercadorias gerou 39.042 vagas.
Para o coordenador-técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, “são
números significativos, ainda mais quando observamos na outra ponta a queda
do desemprego, pois isso demonstra que temos crescimento econômico”.
Fausto alerta para um fator importante: “Precisamos olhar com atenção
o fato de que avançamos pouco na renda. É preciso atingir um aumento
efetivo. Creio que esse será o desafio pra este ano de 2024.”
Na avaliação do diretor-técnico do Dieese, “analisando-se
os números, vemos que os setores que mais cresceram foram Serviços
e Comércio, ou seja, eles serão determinantes ao longo dos próximos
anos pra influenciar no aumento da renda dos trabalhadores”.
Outros - Minimercados 13.967 vagas. Comércio de combustíveis
para veículos gerou 15.002 postos de trabalho no ano.
A construção civil cresceu 6,6%, com um saldo de 158.940, ficando
em terceiro. Já o setor industrial gerou 127.145 postos de trabalho (aumento
de 1,5%). O emprego na Agropecuária cresceu 2,1%, o que dá 34.762 postos
de trabalho.
MAIS - Sites do Caged
ou Dieese.
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