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Inovação

Como vencer os desafios do empreendedorismo feminino no Brasil

Conheça programas de aceleração e capacitação para mulheres empreendedoras

· 14/02/2023 · Atualizado em 14/02/2023
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Mulheres empreendedoras

No Brasil, as mulheres empreendem tanto quanto os homens, porém, enfrentam barreiras adicionais, que incluem crenças culturais sobre os deveres delas na sociedade.

De acordo com o Sebrae, 46% dos empreendimentos iniciados no Brasil são de mulheres. Já entre os empreendedores bem estabelecidos, 31% delas têm ensino superior completo, em comparação com 22% dos homens. Mesmo mais escolarizadas, elas ainda faturam menos que eles: enquanto 31% dos homens têm renda familiar acima de 6 salários mínimos, o número cai para 22% quando falamos das empreendedoras.

Há fatores sociais que influenciam na jornada empreendedora das mulheres. Além dos preconceitos, elas enfrentam obstáculos culturais que impactam diretamente o sucesso de seus negócios.

 

  • Menos horas dedicadas aos negócios: Por conta da divisão de tarefas domésticas, que culturalmente recaem sobre as mulheres, elas passam 17% menos horas em seus negócios em comparação aos homens, uma vez que precisam trabalhar 10,5 horas a mais na semana.
  • Empreendedorismo por necessidade: Um estudo realizado pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME) com o apoio da Meta e execução do Instituto Locomotiva, revela que, das mulheres que abriram negócios por oportunidade, 67% são das classes A e B, 65% têm ensino superior, 55% estão nos seus negócios há mais de cinco anos e 54% são mulheres não negras. Por outro lado, as mulheres que empreendem por necessidade são compostas por 71% das classes D e E, em que 56% têm formação até o ensino fundamental, 52% são negras e 51% têm negócios de até dois anos.
  • Segmentos de pouca inovação: Elas acabam empreendendo em setores como serviços domésticos, beleza e alimentação. Estas áreas, porém, não costumam envolver tanta inovação, o que resulta em negócios vulneráveis, produtos com menos valor agregado e menor faturamento.
  • Desafios adicionais para mulheres negras: Enquanto o rendimento médio mensal das empreendedoras pretas é de R$ 1.539, o dos homens brancos é R$2.749. Logo atrás deles, estão as mulheres brancas, com R$ 2.305, e os homens negros, com R$ 1.798.
  • Jornada tripla: Mesmo com programas especializados e focados em mulheres, ainda existem obstáculos para que elas permaneçam nos cursos. Muitas empreendedoras cumprem uma jornada tripla que inclui os cuidados com a família e da casa, e não têm tempo para se dedicarem aos programas.

 

Outro fator, foi a pandemia, que afetou diretamente os negócios liderados por mulheres, uma vez que as escolas e creches fecharam. Um milhão a mais de empresas lideradas por mulheres fecharam, em comparação às empresas lideradas por homens. 

Para apoiar os empreendimentos comandados por mulheres, algumas empresas têm desenvolvido programas de aceleração e capacitação. São programas que além de abordar temas técnicos, desenvolvem habilidades socioemocionais como liderança, autoconfiança, assertividade, negociação, persuasão e comunicação em público.

Veja alguns programas a seguir: 

  • Empreenda como uma Mulher: Desenvolvido pela Coca-Cola Femsa com parceria do Sebrae, da ONG Aliança Empreendedora e de algumas prefeituras, visa incentivar e qualificar empreendedoras ligadas ao setor de alimentação;
  • Ela Pode: Desenvolvido pelo Google e o Instituto Rede Mulher Empreendedora - IRME, foca no desenvolvimento de habilidades socioemocionais de mulheres brasileiras em situação de vulnerabilidade socioeconômica, abordando temas como gestão do tempo, crenças limitantes, o relacionamento da mulher com as finanças, e também criando redes de contato entre as participantes;
  • Bora Empreender com Comida: Desenvolvido pela Ambev em parceria com o IRME, realiza aporte financeiro e capacitação com prioridade para mulheres negras e moradoras de comunidades;
  • Elas Digitalizam: Desenvolvido pela Fundação Visa e o IRME com o intuito de ajudar mulheres empreendedoras a desenvolverem estratégias digitais para seus negócios;

Acesse a matéria completa em Empreendedorismo feminino: impacto para além dos negócios 

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