CUT, Força Sindical, UGT, CTB e Nova Central representaram a classe trabalhadora
brasileira no XV Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores
Portugueses (CGTP), semana passada. A presença brasileira fortalece os laços
com o sindicalismo português.
O evento elegeu Tiago Oliveira secretário-geral da CGTP. Ele defendeu a
unidade na luta e fez duras críticas à precarização gerada
pelo regime neoliberal, em seu país e no mundo todo.
Portugal tem 10 milhões de habitantes. A CGTP representa 600 mil trabalhadores,
por meio de 10 Federações, 22 Uniões e 79 Sindicatos. Agrega
ainda cerca de 40 Sindicatos não-filiados.
Brasileiros - Um dos representantes do sindicalismo nacional foi
José Pereira dos Santos. Ele é dirigente dos Metalúrgicos de
Guarulhos e Região, tendo já presidido a Comunidade Sindical dos Países
de Língua Portuguesa. Pelos frentistas e também Força Sindical,
participou Eusébio Luís Neto, presidente da Federação
Nacional - Fenepospetro.
Segundo Pereira afirmou à Agência Sindical, “o
Congresso estava lotado, com forte presença de jovens e muitos delegados das
próprias bases representadas”. A questão eleitoral do País,
que irá às urnas em abril, também foi amplamente debatida, objetivando
ampliar o número de representantes populares no Parlamento português.
Segundo Eusébio, dos Frentistas, o avanço das tecnologias, a precarização
do trabalho e o ataque a direitos pelos governos foram temas que galvanizaram o Congresso.
Ele conta: “Começávamos às 8 da manhã, sem hora
pra terminar”. Havia mais de 40 delegações estrangeiras ao XV
Congresso da CGTP.
Tanto Pereira quanto Eusébio, opina que o sindicalismo de países-irmão
precisam aprofundar a unidade. O dirigente frentista observa: “No fundo, no
fundo, os problemas e desafios do trabalhador, em qualquer parte do mundo, são
parecidos. O enfrentamento precisa ser unitário”.
MAIS - Site da CGTP.
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