A partir da segunda quinzena de março, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) vai começar a rastrear pacientes com retinopatia diabética com o objetivo de zerar fila de pessoas inscritas no Sistema Único de Saúde (SUS) buscam atendimento para a doença.
Ricardo Lodi, reitor da Uerj, disse que o objetivo é que o protocolo ajude a agilizar a identificação de casos de RD (retinopatia diabética) através de telemedicina e sistema de inteligência artificial, além de diminuir a demanda de pacientes em lista de espera para exames oftalmológicos.
"Queremos zerar essas solicitações e, posteriormente implantar uma forma de atendimento eficiente que possa evitar uma longa espera", explicou Lodi.
A princípio, será o feito o rastreamento de pacientes já cadastrados no sistema e que moram na Tijuca, Praça da Bandeira, Alto da Boa Vista, Vila Isabel, Maracanã, Andaraí e Grajaú. Os exames serão feitos por um médico oftalmologista especialista em retina e técnicos em oftalmologia treinados.
A retinopatia diabética (RD) é uma doença ocular grave e que pode levar à cegueira se não for devidamente tratada. Ela é uma das manifestações da Diabetes Mellitus, sendo considerada a maior causa de cegueira na população trabalhadora (abaixo dos 50 anos).
No Hospital Pedro Ernesto (Hupe), existe serviço oftalmológico que é referência no estado para o tratamento das doenças da retina, onde são realizados em média, por mês, de 220 pacientes.