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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Bard:

O texto discute a importância de aprender a lidar com nossos Eus Internos para aumentar nossa força mental e resiliência. O autor argumenta que, muitas vezes, interpretamos fatos desagradáveis de forma exagerada e negativa. Isso acontece porque nós não temos uma boa relação com nossas emoções e pensamentos criadas por nossos Eus Internos. Há na nova Civilização 2.o uma demanda pelo aumento da Taxa de Resiliência.  Para melhorar isso, é importante aprender a identificar nossos Eus Internos e desenvolver ferramentas para lidar com eles. 

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. A chegada da Civilização 2.0 nos faz sair da escassez para a abundância das adversidades.
  2. Amadurecer nada mais é do que a progressiva arte de ir revisando os Paradigmas inadequados que temos armazenados na nossa Mente Primária.
  3. Evitar transformar Tempestades em copo d’água demanda OBRIGATORIAMENTE a aprender a lidar com nossos diabinhos internos.
  4. A Civilização 2.0 exige que o Sapiens seja muito mais resiliente do que foi o 1.0.
  5. O aumento da adversidades exige, na mesma proporção, a ampliação da resiliência.
  6. A visão mais mainstream e mais centralizada do Sapiens incentiva a ideia de que somos um monolito e não um polilito.
  7. O que precisamos fazer é transformar a tempestade – que nossos diabinhos produzem – em copos d’águas.
  8. Entre o fato e a ação é sempre necessário que criemos uma zona de reflexão!    

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“A verdadeira força (mental) consiste em fornecer o conjunto de ferramentas para lidar com a adversidade.” Magness.

Neste artigo, começamos a analisar o texto do livro “Faça coisas difíceis” de Steve Magness.

Começo a análise com uma conversa inspirada no livro que tive com um amigo caminhando aqui por Teresópolis, cidade onde moro, no interior do Rio.

Lá pelas tantas, quando estava comentando sobre nossa relações com os problemas ele me retrucou:

“Sim, é importante não fazer tempestade em copo d’água.”

E, pela primeira vez, desde que ouço esta frase há muito tempo, ela me caiu mal, muito mal.

(Diga-se de passagem ela inspirou o livro “Não faça tempestade em copo d’água e tudo na vida são copos d’água” de Richard Carlson.)

Na verdade, argumentei:

“O que precisamos fazer é transformar a tempestade – que nossos diabinhos produzem – em copos d’águas.”

Explico.

Muito do que chamamos de tempestades nas nossas vidas é apenas uma interpretação de fatos desagradáveis que ocorrem ao longo da jornada.

Os fatos não são tempestades, muitas vezes, são apenas copos d’água e nós – com nossas dificuldades de nos relacionar com nossa Mente Primária – os transformamos em tempestades.

A visão mais mainstream e mais centralizada do Sapiens incentiva a ideia de que somos um monolito e não um polilito.

Vejamos a diferença entre a Visão Mais Monolítica e a Visão Mais Polilítica que temos sobre o Sapiens:

  • A Visão Mais Monolítica do Sapiens imagina que nós temos controle total sobre nossas emoções e pensamentos;
  • A Visão Mais Polilítica do Sapiens percebe que nós NÃO temos controle total sobre nossas emoções e pensamentos e precisamos aprender a nos relacionar com nossos Eus Internos.

Nós não mandamos e controlamos completamente nos nossos Paradigmas, que envolve sentimentos, pensamentos e ações.

O que podemos fazer é aprender a nos relacionar com os nossos Eus Internos para que possamos aprender a lidar de forma mais adequada com cada um deles.

Quando nos vemos em uma situação complicada em que determinadas emoções e pensamentos nos invadem, sem que tenhamos muito controle, geramos uma verdadeira tempestade sem necessidade.

É como se houvesse um fato nas nossas vidas, que atua como um Fator Causante que detona uma verdadeira tempestade interna que vem de dentro para fora para nos invadir.

O importante nisso tudo é o seguinte:

Quem faz a tempestade interna diante de problemas cotidianos não é você – o seu lado mais consciente, reflexivo e lógico – de forma consciente ou voluntária, mas os seus Eus Internos que geram a tempestade descontrolada e involuntária.

Você não quer transformar o copo em tempestade, mas isso acontece independente da sua vontade. 

Aí está o cerne do problema.

Nós muitas vezes não conhecemos e não controlamos nossas emoções e pensamentos e não sabemos o que fazer quando elas começam a produzir raios na nossa cabeça.

Evitar transformar Tempestades em copo d’água demanda OBRIGATORIAMENTE a aprender a lidar com nossos diabinhos internos.

A frase adequada, assim, não seria esta, mas a seguinte:

Transforme as tempestades que seus Eus Internos fazem diante de problemas em simples e meros copos d’água.

No decorrer da análise do livro de Magness, veremos que ele conversa muito sobre isso – a dificuldade que temos de conhecer nossos Diabinhos.

Demorei uns quatro dias para ler o livro de Magness e fiz 242 marcações – o que é um sintoma de que gostei bastante do texto.

(Marcações de um livro passaram a ser uma das minhas métricas para saber o quanto ele me inspirou.)

Se pudesse resumir o livro numa frase, interpretado a partir da Narrativa Bimodal, eu diria o seguinte:

Magness defende que a Força da Mente deve partir da capacidade que temos de negociar com nossos Eus Internos para que possamos criar Paradigmas Mais Fortes e não na ideia de que ser forte é ignorar nossos Cachorrinhos Internos.

Façamos um resumo um pouco mais amplo do que acho mais relevante do livro para a Narrativa Conceitual Bimodal.

Em resumo, o livro de Magness é nos traz o seguinte:

  • É um extenso resumo de uma longa e profunda pesquisa do autor sobre o tema “força” e resiliência (vou chamar “Força” de “Força da Mente” para não deixar dúvida do que estamos falando);
  • Ele questiona a visão mainstream de Força da Mente, que considera algo que é mais voltada para os outros do que para a pessoa, mais fraca do que forte, que gera menos do que mais resiliência;
  • Apesar de ter gostado bastante do conteúdo do livro, acredito que ele poderia ter sido mais resumido e que poderia ter gerado dicas de forma mais simples e objetiva de como aumentar a Força da Mente;
  • Porém, considero que, pelo volume das marcações que fiz (242), o livro ajudou bastante a reforçar a Narrativa Bimodal sobre Felicidade Blockchain.

Comecemos a análise.

Ele diz:

“Priorizamos demonstrações externas em vez da verdadeira força (mental) interna. E isso gera consequências.”  

Aqui, temos essa tendência que aparece em diversos autores contemporâneos da Inovação Pessoal na direção da construção de Paradigmas Mais Endógenos do que Exógenos.

Já vimos que a centralização dos ambientes gera Exogenia e a descentralização a Endogenia.

Vejamos a diferença:

  • Endogenia – parâmetros que vêm mais de dentro para fora do que de fora para dentro;
  • Exogenia – parâmetros que vêm mais de fora para dentro do que de dentro para fora.

Estamos saindo de uma Crise Civilizacional dentro do Espiral Civilizacional Progressivo, baseado no Motor da História 2.0, que nos levou, principalmente no século passado, ao aumento exponencial da massificação e ao uso corrente de Paradigmas Mais Exógenos.

Fato é que:

A nova e acelerada chegada da Civilização 2.0 exige que o Sapiens seja muito mais personalizado do que foi o 1.0 e, para isso, precisa gradualmente migrar dos Paradigmas Mais Exógenos para os Mais Endógenos.

Há, sem dúvida, neste novo cenário, uma urgente e forte demanda por outro tipo de Formatação Básica Obrigatória, que precisa preparar o Sapiens 2.0 para ser muito mais resiliente do que o 1.0.

Quanto mais dinâmico for um Ambiente de Sobrevivência, mais as pessoas precisarão aprender a aumentar a Taxa de Resiliência.

O aumento da Taxa de Resiliência do Sapiens deve estar no epicentro da conversa tanto dos Educadores quanto dos Psicólogos tanto na Educação 2.0 quanto na Psicologia 2.0.

Diz Magness sobre o problema da Formatação Básica Obrigatória 1.0:

“A parentalidade autoritária leva a uma menor independência, mais comportamentos agressivos e uma alta probabilidade de abuso de substâncias e comportamentos de risco.”

Ele define que a Força Mental Mais Fraca, que é baseada em aparência (aquilo que eu faço para os outros) ao invés de substância (aquilo que eu faço a partir das minhas demandas, a partir de um diálogo com meus Eus Internos).

Vejamos a diferença entre os dois tipos de Forças Mentais:

  • Força Mental Mais Forte – aquela que é mais resiliente;
  • Força Mental Mais Fraca – aquela que é menos resiliente.

Ele percebe – apesar de não explicar o por que da nova era – de que há um movimento relevante para gerar um novo tipo de Força Mental mais coerente com o novo cenário:

“Estamos em uma nova era. E nela temos um esforço da ciência à procura de uma definição muito diferente de resistência.” 

Podemos chamar, incorporando a Narrativa Bimodal, de Força da Mente 2.0. Ou resistência (ou resiliência) diante dos problemas, mais afinados com Projetos de Felicidade Mais Fortes.

Como o autor define essa  Força da Mente 2.0?

Diz ele:

“Ter força (mental) é superar o desconforto para tomar a melhor decisão possível. E pesquisas mostram que esse modelo de resistência é mais efetivo em resultados do que o antigo.”

Em resumo:

Prestar atenção nos sentimentos, que vão brotando sem controle, para que se possa criar espaço para agir com mais cuidado. 

Ou ainda mais sintético:

Entre o fato e a ação é sempre necessário que criemos uma zona de reflexão!

Ele afirma que:

“A verdadeira força (da mente) nos incentiva a trabalhar com o nosso corpo e mente, não contra eles.”

É preciso aprender e criar diversas ferramentas para lidar com o conjunto de problemas que enfrentamos.

Diz ele:

“Cada passo ao longo do caminho requer um conjunto diferente de habilidades e abordagens. Requer muitas ferramentas, não apenas um martelo.”   

O incentivo aqui de criar ferramentas para que possamos lidar melhor com os problemas dentro das propostas do Projeto de Felicidade Blockchain nos leva a:

  • Diante de um problema que nos abala e gera tempestades, criar um método para identificar as sensações e pensamentos que estão brotando de forma involuntária pela Mente Primária;
  • Nomeá-los para passar a conhecer os seus padrões recorrentes e se sentir mais controlador do processo, via Mente Secundária, usando a nossa Bancada Criativa;
  • Procurar experimentar a melhor forma de lidar com eles, através do desenvolvimento de Metodologias Mais Fortes;
  • Criar, a partir da reflexão, Mandamentos Existenciais para que se possa evitar que ocorram;
  • E quando ocorrem, passar a usar os antídotos que vão sendo desenvolvidos ao longo do tempo.

Vejamos a diferença entre Metodologias Mais Fracas e Fortes:

  • Metodologias Mais Fortes – aquelas que são mais adequadas para lidar com os fenômenos;
  • Metodologias Mais Fracas – aquelas que são menos adequadas para lidar com os fenômenos.

No fundo, o que estamos defendendo aqui é o aumento da reflexão sobre nossos Paradigmas para que possamos reduzir os Paradigmas Mais Exógenos que nos atrapalham e colocar os Paradigmas Mais Endógenos no lugar.

Amadurecer nada mais é do que a progressiva arte de ir revisando os Paradigmas inadequados que temos armazenados na nossa Mente Primária.

Magness vai também na linha – como diversos outros autores contemporâneos da Inovação Pessoal,  do que chamamos na Bimodais de Psicologia Preventiva.

Diz ele:

“Partindo do campo da psicologia positiva, em vez de focar em se preparar para o pior e fortalecer fraquezas, tal abordagem ensina o básico sobre bem – estar e saúde mental, incluindo otimismo aprendido, resiliência, crescimento pós – traumático e regulação emocional”.  

No fundo, a Psicologia Preventiva (conhecida no mercado por Psicologia Positiva) é, nada mais nada menos, do que uma base para que possamos trabalhar com Projetos de Felicidades Mais Fortes.

O que sugere Magness para a nova formação do Sapiens 2.0?

“Precisamos ensinar as habilidades para lidar com a adversidade.”

Fato é que a chegada da Civilização 2.0 nos faz sair da escassez para a abundância das adversidades.

Sim, um mundo mais dinâmico aumenta a Taxa de Adversidades – o que causa maior desconforto e nos obriga a ter uma Taxa de Resiliência maior.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

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