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04 abril 2015

"Velozes e Furiosos 7" esbanja adrenalina e se despede de Paul Walker

Maristela Bretas


Pense num filme prá lá de sacado, com carros possantes que voam ou atravessam prédios gigantescos, um festival de porrada entre dois grandes lutadores do cinema, muitos tiros e explosões e um final com uma bela homenagem a um dos principais atores. Junte tudo e você terá "Velozes e Furiosos 7" ("Furious 7"), que entra em cartaz nesta quinta-feira. 

E o exagero, que sempre marcou os filmes da franquia, não é pouco. Mas vai agradar bastante aos amantes de carros belos e possantes e dos filmes de ação. Vin Diesel (Dominic Toretto), novamente um dos produtores, continua usando frases curtas - falar demais não é a praia dele. Mas seu personagem sabe como entrar numa boa briga e dirigir um carro de corrida, mesmo que seja para destruí-lo depois. 


Para que a ação não parasse em momento algum, foi chamado outro da turma do "arrasa quarteirão", Jason Statham (no papel de Deckard Shaw), que nos últimos tempos tem aproveitado sua grande habilidade em artes marciais em filmes de muita briga. Ele deixa de ser mocinho com cara de mal e passa a vilão (sem mudar a expressão). E é responsável pelas ótimas cenas de luta, contra Vin Diesel e o também lutador Dwayne Johnson, que volta como o agente Luke Hobbs, do FBI.

Mas a grande estrela, com imagens atuais e do passado, é Paul Walker, que faz o papel de Brian, fiel companheiro e cunhado de Dominic. Se a franquia fez sucesso entre os fãs, ele foi um dos responsáveis e garante ótimas cenas de ação, principalmente a do ônibus caindo no precipício. Teria continuado a fazer sucesso se a morte não tivesse chegado tão cedo, aos 40 anos, ironicamente num acidente de carro, como carona, em setembro de 2013, pouco antes do final das filmagens.

Para encerrar o filme, a produção precisou usar os irmãos de Walker que são dublês. Dá para perceber quando eles estão no papel, apesar da direção evitar closes. A homenagem no final emociona, sem perder o estilo do filme e deixando aberta a porta para "Velozes e Furiosos 8", agora desfalcado, que terá Nova York como cenário, segundo Diesel anunciou recentemente.

O restante do grupo é mantido, exceto o japonês Han (Sung Kang) morto no filme anterior, que acaba sendo um dos motivos para o enredo deste. Tyrese Gibson (Roman), Ludacris (Tej), Michelle Rodriguez (Letty) e Jordana Brewster (Mia) cumprem seus papéis não muito diferentes das outras produções. 


Mas não escapam dos tiroteios e perseguições, que desta contam com o apoio de novas tecnologias de destruição, como drones e um dispositivo de rastreamento (do tipo usado na série de TV "Person of Interest"). Ele faz a expressão "procurar agulha num palheiro" cair no esquecimento. Adeus privacidade.

Em "Velozes e Furiosos 7", Dominic e sua "família" terão de enfrentar Ian Shaw, um ex-agente e assassino profissional que quer se vingar do grupo pela morte do irmão em Londres. Ian é o responsável pela morte de Han e jura caçar cada um dos corredores. Para pegar o "caçador", Dominic vai se unir a um velho amigo, Hobbs, e ao agente da CIA, conhecido como Sr. Ninguém (Kurt Russell). E contar com a ajuda de uma hacker que vai deixar Tej e Roman de queijo caído.



Ação do início ao fim, pura adrenalina e talvez o melhor de todos da franquia. Podem até ser exageradas, mas as cenas dos carros caindo de paraquedas, de Paul Walker conseguindo pular de um ônibus à beira de um precipício e de Vin Diesel pulando com um carro de luxo de um dos prédios mais altos de Abu Dhabi são um show de efeitos especiais e trabalho de dublês. Com certeza, a produção vai agradar aos fãs dos filmes de ação, que poderão também se despedir de Paul Walker, o belo corredor dos olhos azuis.

Ficha técnica:
Direção: James Wan
Distribuição: Universal Pictures
Duração: 2h17
Gênero: Ação
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 4,5 (0 a 5)

Tags: Velozes e Furiosos 7; Vin Diesel; Jason Statham; Paul Walker; Dwayne Johnson; ação; Universal Pictures; Cinema no Escurinho




03 novembro 2014

Universal lança trailer oficial de "Velozes e Furiosos 7" e anuncia estreia no Brasil em 2 de abril de 2015

Paul Walker, Tyrese Gibson e Vin Diesel integram novamente o elenco do 7º  filme da franquia "Velozes e Furiosos" (Fotos: Universal Pictures do Brasil/Divulgação)


Maristela Bretas


A Universal Pictures divulgou o trailer oficial legendado de "Velozes & Furiosos 7" ("Furious 7"), após uma semana da campanha intitulada "7 dias de 7", feita na página oficial do filme no Facebook. E pelas imagens, sobra ação, porrada e efeitos especiais, sob a direção de James Wan, que tem em seu currículo filmes de terror como "Invocação do Mal 1 e 2" e "Sobrenatural 1 e 2", além de "Jogos Mortais".



Durante o lançamento também foi anunciada a nova data prevista para estreia do filme no Brasil - 2 de abril de 2015 (lembrando que já ocorreram outras mudanças). Além do vídeo, foram postadas fotos de cenas deste que é o sétimo filme da franquia milionária e que, infelizmente perdeu um de seus principais atores - Paul Walker, vítima de acidente de carro em novembro de 2013.

Paul interpretava Brian O'Conner, parceiro de corridas desde o primeiro filme de Dominic Toretto, papel vivido por Vin Diesel. 

No elenco da nova produção destaque para Jason Statham ("Os Mercenários 1, 2 e 3"), que faz sua segunda aparição na série como o vilão Ian Shaw, bom de briga e que terá pela frente o bombadão, Luke Hobbs, personagem de Dwayne Johnson.

Na história, Ian Shaw quer vingança contra Dominic, a quem ele culpa pela morte  (no filme anterior) de seu irmão mais novo, Owen Shaw (Luke Evans, que interpreta o conde Vlad em "Drácula - A História Nunca Contada"). 

Do time de Diesel fazem parte novamente Ludacris (Tej Parker), Tyrese Gibson (Roman Pearce), Jordana Brewster (Mia Toretto) e Michelle Rodriguez (Letty Ortiz). No elenco estão ainda Kurt Russell, a lutadora de MMA, Ronda Rousey (que já fez sua estreia no cinema em "Os Mercenários 3") e a atriz inglesa Nathalie Emmanuel ("Game of Thrones").

Com a morte de Paul Walker, as filmagens tiveram de ser interrompidas por quatro meses. Como ele havia gravado a maioria das cenas, a solução encontrada para concluir o filme foi modificar o roteiro. 

Dois irmãos do ator, Cody e Caleb, foram usados como dublês, além da produção utilizar recursos de computação gráfica. Agora é esperar para ver o resultado.

Tags: Velozes e Furiosos 7; Universal Pictures; Vin Diesel; Paul Walker; Jason Statham; James Wan; Ação; adrenalina; Cinema no Escurinho

17 abril 2017

"Velozes e Furiosos 8" retoma fórmula com cenas absurdas e diálogos engraçados

Perseguições e efeitos visuais fazem da nova produção uma dos melhores da franquia (Fotos: Universal Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


Reunir a "família Velozes", acrescentar velhos e novos inimigos e por fim trair todos eles por causa de uma bela e misteriosa mulher. Tudo isso recheado de muita velocidade, carros possantes e brutos, lutas e explosões (até nucleares) colocaram "Velozes e Furiosos 8" ("The Fate of the Furious") quebrar o recorde de bilheteria mundial e se tornar a maior estreia de toda a história do cinema na sua primeira semana, ultrapassando a cifra de US$ 530 milhões.

E não é para menos. Depois de um sétimo episódio de muita tristeza e incertezas após a morte de Paul Walker em um grave acidente de carro durante as filmagens, a franquia precisava se reencontrar. E os produtores Vin Diesel, Neal H. Moritz e o também roteirista Chris Morgan, aliados ao compositor de sempre, Brian Tyler conseguiram isso. Buscaram as origens do grupo para criar uma produção com muita ação e efeitos visuais de encher os olhos dos fãs. E fazer dela uma das melhores até agora produzidas.

O resultado ultrapassa todas as versões anteriores e chega a surpreender de tão exageradas que são algumas cenas de perseguições e ataques. E desta vez, o bom moço Dominic Toretto (Vin Diesel) se torna um fora da lei. Um ponto que está atraindo a curiosidade daqueles que ainda não viram os trailers divulgados na mídia. A culpada é uma bela mulher, a cyberterrorista Cipher (Charlize Theron), que chega já atrapalhando a lua de mel do moço com Letty (Michelle Rodriguez), sua companheira de equipe.

O estilo de "Velozes e Furiosos 8" não muda. Pelo contrário, melhora. Quem for ao cinema esperando ver mais homenagens póstumas como foi o filme anterior, não vai encontrar. É só tiro, porrada e bomba. E para que isso dê certo, nada como reunir novamente três caras "parrudos" que sempre gostaram de uma boa briga - Vin Diesel, Dwayne Johnson (Luke Hobbs) e Jason Statham (Deckard Shaw, de "Velozes e Furiosos 7"). Só eles já são garantia de boa diversão neste quesito. Sem contar as trocas de ameaças e piadinhas entre Hobbs e Shaw.

A antiga equipe de Dom também está de volta - além de Letty, participam do filme Roman (Tyrese Gibson, sempre muito engraçado), Tej Parker (Ludacris) e Ramsey (Nathalie Emmanuel), além de Kurt Russel como o Sr. Ninguém. As novidades no oitavo filme ficam por conta das participações Charlize Theron (muito bem no papel da poderosa vilã), Scott Eastwood e as rápidas aparições de Helen Mirren e Luke Evans.

Desta vez, Dom Toretto está em lua de mel com Letty em Havana, quando é abordado por Cipher que o obriga a trair sua mulher e amigos. A cyberterrorista quer a participação de Dom no roubo de armas nucleares e o chantageia ameaçando sua família. Ela está na mira do Sr. Ninguém, que convoca Hobbs e a velha equipe de corrida de Dom para capturá-lo e para chegar à poderosa vilã. Para isso, eles terão de trabalhar também com velhos inimigos e confiar na força da família.

Com um bom elenco de músculos e talento ficava difícil não conquistar o público, que também volta ao cinema curioso para saber como a franquia seguiria em frente sem um dos principais protagonistas. E conseguiu. Mesmo exagerando bastante, a ponto de mostrar o ataque a um submarino nuclear, carros raqueados despencando de um prédio ou esportivos andando na neve sem derrapar. Mas de "Velozes e Furiosos 8" pode-se esperar desde situações absurdas e divertidas a grandes "pegas" e personagens carismáticos que sempre reforçam a importância da família. Vale muito a pena conferir, o público não vai se decepcionar.



Ficha técnica:
Direção: F. Gary Gray
Produção: Original Films / One Race Films
Distribuição: Universal Pictures
Duração: 2h16
Gêneros: Ação / Suspense
Países: EUA / Reino Unido / França / Canadá / Samoa
Classificação: 14 anos
Nota: 4 (0 a 5)

Tags: #VelozeseFuriosos8 #TheFateoftheFurious #DomToretto #pegas #corridas #VinDiesel #JasonStatham #DwayneJohnson #TyreseGibson #família #Ludacris #MichelleRodriguez #CharlizeTheron #KurtRussell #HelenMirren #ScottEastwood #LukeEvans #ação #suspense #UnversalPictures #CinemanoEscurinho

01 agosto 2019

"Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw" explora franquia e carisma dos protagonistas para atrair fãs

Dwayne Johnson, Jason Statham e Vanessa Kirby se unem para lutar contra um perigoso vilão mudado geneticamente (Fotos Universal Pictures/Divulgação)

Pedro Santos


Spin-off da famosa franquia de ação, "Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw" ("Fast & Furious Presents: Hobbs & Shaw") aproveita o carisma dos personagens principais, interpretados por Dwayne “The Rock” Johnson (Luke Hobbs), e Jason Statham (Deckard Shaw) para faturar mais uma boa bilheteria até a chegada do nono filme da série, previsto para maior de 2020. Antagonistas nos filmes 5 e 7 (2015) da franquia, eles se reencontraram em "Velozes e Furiosos 8" (2017) e são obrigados a trabalharem juntos pela primeira vez. A química desta divertida dupla de ação foi responsável por uma das melhores sequências do filme e levou os produtores a fazerem esta derivação da franquia.


O longa é estúpido, previsível e bastante exagerado, o roteiro não passa de uma desculpa para termos as cenas de ação. Os diálogos são caricatos e cheios de frases de efeito. Dito isso, ele acaba se tornando uma produção bem divertida, praticamente um desenho animado, levando-se em consideração o rumo que a franquia tomou a partir do quinto filme. Qualquer um que comprar um ingresso para esse "Hobbs & Shaw" sabe exatamente o que esperar: piadas em excesso, tiros e explosões que muitas vezes não fazem sentido (e nem precisam fazer).


Filmes como os da franquia "Velozes e Furiosos" servem para desligar o cérebro e simplesmente aproveitar o passeio. Logo depois que sair do cinema você provavelmente irá esquecer-se da trama e lembrar apenas das piadas e das cenas de ação. O diretor David Leitch está cientes do que o filme é, e não tenta ser diferente. Muito pelo contrário, apela para seu público alvo de uma maneira invejável. Porém há algumas partes que perdem um pouco o ritmo, como no último ato, por exemplo, que começa arrastado e demora bastante para engatar.


Na trama, Hobbs e Shaw são novamente obrigados a trabalharem juntos, apesar de suas personalidades e gostos opostos. A dupla precisa unir forças para enfrentar Brixton (Idris Elba), comandante de uma organização terrorista alterado geneticamente que se tornou uma ameaça biológica global. Para tanto, eles contam com a ajuda de Hattie (Vanessa Kirby), irmã de Shaw, que é também agente do MI6, o serviço secreto britânico.


Os atores não são tecnicamente bons, mas o carisma da dupla principal carrega o filme, que conta ainda com as excelentes participações especiais. A maioria das piadas é boa, porém o filme se apoia muito em referências de outros longas, o que pode ficar um pouco cansativo para quem não gosta desse tipo de humor. Idris Elba, o melhor do elenco, interpreta o vilão e, infelizmente, faz um personagem chato com uma performance igualmente esquecível. Também participam da trama os atores Vanessa Kirby, Helen Mirren, Eddie Marsan, Elza Gonzales e grande elenco.


"Hobbs & Shaw" é um filme que se encaixa nos padrões recentes da franquia e agradará aos fãs pela ação exagerada e pelo humor. Se você está buscando por um filme inteligente ou inovador, procure outra opção no cinema. Entretanto, se quiser deixar o realismo de lado, sente-se e aproveite o filme pelo que ele é. Vai ser um passatempo interessante.Muitos poderão achar que se trata de uma produção trivial e sem substância, mas serão as bilheterias, como sempre, que irão ditar se o spin-off vai merecer ou não uma continuação com a explosiva dupla.



Ficha técnica:
Direção: David Leitch
Produção: Universal Pictures
Distribuição: Universal Pictures
Duração: 2h16
Gênero: Ação
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 2,5 (0 a 5)

Tags: #VelozesEFuriosos, #HobbsEShaw, #Universal PicturesBrasil, #DwayneJohnson, #JasonStatham, #ação, #IdrisElba, #cinemaescurinho

04 abril 2015

Minions agora são "Velozes e Furiosos"



Os divertidos bonequinhos amarelos, que chegam em 10 de julho deste ano aos cinemas brasileiros num filme só deles, se uniram a Vin Diesel e seus amigos corredores e agora são também "Velozes e Furiosos". Assistam a montagem que a Fandango Movieclips fez no Youtube com os famosos personagens em "Minions Furiosos ("Furious Minions").



Tags: Minions; Velozes e Furiosos 7; Movieclips; animação; ação; Cinema no Escurinho

21 dezembro 2023

"Aquaman 2: O Reino Perdido" e James Wan entregam o melhor filme da DC dos últimos tempos

Jason Momoa retorna mais poderoso como o super-herói dos mares para enfrentar um velho inimigo que só quer vingança (Fotos: Warner Bros. Pictures) 


Maristela Bretas


Ótimos efeitos visuais, trilha sonora eletrizante, boas interpretações e um enredo que prende do início ao fim. Este é "Aquaman 2: O Reino Perdido" ("Aquaman and the Lost Kingdom"), que estreou nessa quarta-feira (20) nos cinemas. O longa fecha o ano com chave de ouro as produções com super-heróis da DC, que têm deixado muito a desejar nos últimos tempos. 

Mas o grande mérito deste novo longa com certeza é a direção de James Wan, responsável também pelo sucesso de "Aquaman" (2018), além de "Invocação do Mal 2" (2016), "Invocação do Mal" (2013) e "Velozes e Furiosos 7" (2015), entre outros. 

A participação de Peter Safran como produtor ajudou a deixar o longa com cara de história em quadrinhos, o que o tornou ainda mais interessante.


Segundo filme com o mais divertido e atraente super-herói da marca (e que conquistou também a maior bilheteria da DC), Aquaman/Arthur Curry chega com nova roupagem, mais dourada e brilhante. 

Cheio de marra como sempre, e os comentários mais engraçados e sem noção, ele é diferente de outros integrantes da Liga da Justiça (como Batman e Superman) que, por sinal, nem é citada no longa, permitindo que Aquaman se destaque por conta própria. 


Desta vez, ele acha que dá conta de tudo sozinho mas vai precisar contar com a ajuda de um grande e próximo inimigo, seu meio-irmão Orm, antigo rei de Atlântida e Mestre dos Oceanos, interpretado por Patrick Wilson (que protagonizou os filmes de James Wan na franquia "Invocação do Mal"). 

Wilson e Jason Momoa formam uma dupla bem sintonizada, com ótimas atuações, especialmente nas batalhas no mar e em terra, ancorados por efeitos visuais excelentes e bem aplicados que merecem ser vistos em Imax, no Cineart Boulevard (o dinheiro do ingresso vai ser bem empregado). 


Outro que entrega uma boa atuação, novamente no papel de vilão da história é Yahya Abdul-Mateen II, como David Kane/Arraia Negra, que foi derrotado pelo super-herói marítimo no primeiro filme, mas jurou vingança.

Agora ele volta, mais forte e poderoso, para cobrar com juros e correção, e vai atrás de toda a família de Aquaman e do povo de Atlântida e da superfície, ajudado por um milenar inimigo do reino. 


Também estão de volta ao elenco Nicole Kidman (rainha Atlanna e mãe dos dois heróis), Dolph Lundgren (rei Nereus), Temuera Morrison (Tom, pai de Arthur) e Randall Park ("Homem-Formiga e Vespa: Quantumania" - 2023), como o cientista Stephen Shim. 

Até Amber Heard (repetindo o papel de Mera, rainha da Atlântida e mãe do herdeiro do trono) está presente, apesar da polêmica de sua briga conjugal nos tribunais contra Johnny Depp. Ela foi mantida no elenco com falas reduzidas e aparições esparsas mas importantes na trama. 

Uma novidade é Jani Zhao, como Stingray, braço direito de David Kane. Confira aqui as opiniões do diretor e dos atores sobre o filme.


O CGI é um dos destaques do filme, especialmente nas imagens no fundo do mar com seus habitantes, luzes e cores vibrantes, como no filme primeiro longa. Há momentos também, como no início, que as cenas parecem tiradas de um videogame, o que vai ser explicado posteriormente. 

James Wan também acertou a mão na escolha das locações. Como comentou meu amigo, grande crítico de cinema e criador do blog O Pipoqueiro, Marcelo Seabra, "Aquaman 2" foi filmado em mais lugares que James Bond. Irlanda, Antártica, Nova York, Índia, Nepal, Havaí estão entre os locais de onde foram extraídas as excelentes imagens. 


O diretor também se preocupou com a questão ambiental, que serve de pano de fundo para explicar que a ação do homem é a maior causa das alterações climáticas e da destruição do planeta. O derretimento das geleiras, furações e enchentes são bons exemplos mostrados no filme.  

Não tem como esquecer a trilha sonora comporta por Rupert Gregson-Williams, responsável também pelas composições do primeiro filme e de "Mulher-Maravilha" (2017). A escolha de clássicos como "Born to be Wild" (Steppenwolf) e "Deep End" (X Ambassadors) e muitos sintetizadores envolve o espectador de forma nostálgica na atmosfera do longa. 


O filme tem alguns furos, mas nada que atrapalhe. "Aquaman 2: O Reino Perdido" é o segundo grande acerto da DC Comics e entrega uma continuação melhor que o primeiro filme. 

É divertido, graças especialmente a Jason Momoa, tem uma história bem contada, ótimas batalhas, muita ação e uma boa mensagem. A cara deste simpático e carismático super-herói. Merece ser conferido no cinema.


Ficha técnica
Direção: James Wan
Roteiro: David Leslie Johnson-McGoldrick
Produção: Atomic Monster/Peter Safran
Distribuição: Warner Bros Pictures
Duração: 2h04
Classificação: 12 anos
País: EUA
Gêneros: ação, aventura, família, fantasia
Nota: 4,8 (0 a 5)

13 dezembro 2018

"Aquaman" tem excelentes efeitos especiais e dá uma nova vida aos heróis da DC

Filme conta a história do integrante da "Liga da Justiça" vindo do mar, interpretado por Jason Momoa (Fotos: Warner Bros Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


"Aquaman" tem furos, sim o que era esperado. Mas o resultado final da nova produção da DC Comics surpreende e agrada como diversão. Acima de tudo, pelos efeitos gráficos, que ficaram tecnicamente excelentes, principalmente nas cenas de diálogos entre os habitantes no fundo do mar. O filme ficou muito bom, mas ainda atrás de "Mulher Maravilha". Também são destaques a trilha sonora e as locações bem escolhidas (como a região da Sicília, na Itália), além da ótima direção e coordenação de roteiro de James Wan, que tem no seu currículo os ótimos filmes de terror "A Freira" (2018) e "Invocação do Mal 1 e 2" (2013 e 2016) e o sucesso "Velozes e Furiosos 7" (2015). 

Jason Momoa (como Aquaman/Arthur Curry) é uma atração à parte, com um corpo esculpido e tatuado para atrair em cheio o público feminino, principalmente por passar a maior parte do filme sem camisa. Cada vez que aparece, o ator musculoso enche a tela e desperta suspiros. Se pode ser chamado de ator, o tempo dirá, mas pelo menos entregou um herói mais simpático (e atraente) do que seus amigos da "Liga da Justiça" (2017) - Batman (Ben Affleck) e Superman (Henry Cavill).

"Aquaman" apresenta diálogos simples, que não exigem muito de seus intérpretes. Mas Momoa tem boa presença, é divertido em alguns momentos (chega a lembrar de Thor em "Ragnarok") e faz o estilo brutamontes que resolve tudo na porrada, mas tem o bom coração e é "menino de família". E de quebra, atrai a mocinha dos cabelos vermelhos vinda do mar, que briga muito, tem super poderes e opinião própria. A mocinha no caso é a bela Amber Heard, que interpreta Mera, a princesa de um dos reinos de Atlântida que, como Aquaman, teve sua primeira aparição em produção da DC Comics/Warner Bros. Pictures em "Liga da Justiça". 

O destaque fica para Patrick Wilson, que deixa pelas mãos de James Wan a pele do bom Ed Warren, da franquia "Invocação do Mal" e "A Freira" para ser um dos vilões da história - o Rei Orm que quer se tornar Mestre dos Oceanos. Ele está bem no papel, mas ainda tem cara de cachorro que caiu da mudança. Mas nas lutas contra Aquaman, mantém o mesmo padrão do super-herói.


Confira a galeria de fotos do filme no Flickr



Nicole Kidman (que interpreta a rainha Atlanna, mãe do Aquaman), apesar de ser nome de peso, aparece pouco. E a maquiagem foi cruel com ela quando é mostrada mais jovem. Pecou feio, melhor teria sido usar computação gráfica no rosto do que fazer o trabalho ruim de rejuvenescimento que fizeram. A maquiagem errou na atriz mas acertou nos atores. Já Temuera Morrison (que faz o pai do Aquaman) ficou bem quando jovem e envelhecido da maneira correta.

O mesmo com Willem Dafoe, que tem boa interpretação de Vulko, conselheiro da rainha. O elenco conta ainda com Dolph Lundgren, também melhorado pela maquiagem para viver o Rei Nereus. E Yahya Abdul-Mateen II, como o pirata David Kane, que se transforma no Arraia Negra, inimigo do Aquaman.

O filme conta a origem de Arthur Curry, como se tornou o super-herói e sua atuação nada discreta como super-herói apesar de viver numa pequena vila costeira. Mas ao ser convocado por Mera para defender e unir terra e mar, ele terá de assumir sua função de herdeiro do trono de Atlântida. E enfrentar seu maior rival, o meio irmão Rei Orm, que quer se tornar o Mestre dos oceanos e dominar os mares a terra, destruindo os humanos que estão acabando com a natureza.

Esta parte da poluição dos mares e rios, o aquecimento global e a destruição da fauna e flora marinha é abordada bem levemente, sem aprofundar. Nas entrelinhas há também uma crítica ao estilo de vida de Atlântida, que usa de regras e controle como o mundo terrestre, além de usar animais para a guerra. A produção também aproveitou ideias de seu concorrente, com a ponte com o portal ligando os reinos aquáticos, bem semelhante a de Asgard, dos filmes de Thor.

"Aquaman" é um bom filme, bem humorado, com muita ação (dentro e fora d'água), que tem na computação gráfica seu forte, apesar do roteiro confuso em algumas partes. Mas cumpre seu papel de contar a história do herói e rei dos Sete Mares, ilustrada pelas cores das milhares de espécies exóticas do fundo do mar e as belas paisagens terrestres. As 2h24 de duração passam rápido. Vale conferir.


Ficha técnica:
Direção: James Wan
Produção: DC Entertainment / Warner Bros. Pictures
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Duração: 2h24
Gêneros: Ação / Aventura / Fantasia
País: EUA
Classificação: 12 anos
Nota: 4 (0 a 5)

Tags: #Aquaman, @JasonMomoa, @AmberHeard, #ArthurCurry, #acao, #superheroi, @WarnerBrosPictures, @DCComics, @EspacoZ, @cineart_cinemas, #LigadaJustica, @cinemanoescurinho

12 junho 2016

"Invocação do Mal 2" é terror de dar pulos na cadeira do cinema

O diretor James Wan repete a fórmula e garante uma boa continuação do sucesso "Invocação do Mal" (Fotos: Warner Bros. Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


Se o trabalho de caça ao sobrenatural do casal Ed (Patrick Wilson) e Lorraine (Vera Farmiga) Warren foi muito bem apresentado em "Invocação do Mal" (2013), não poderia ser diferente na continuação, que está em cartaz nos cinemas de BH. "Invocação do Mal 2" ("The Conjuring 2: The Enfield Poltergeist") atrai tanto quanto o primeiro (ainda melhor) e não deixa a peteca do terror cair, oferecendo muitos sustos e pulos na cadeira do cinema.

Mas desta vez, o diretor, roteirista e também produtor James Wan (o mesmo do primeiro filme, de "Sobrenatural" e "Velozes e Furiosos 7") foca na vida cotidiana dos dois demonologistas que vivem nos EUA, mesclando com o sofrimento de uma família londrina que está sendo atormentada por um espírito nada amigável que quer expulsar todos da casa onde moram e que um dia foi dele.

Na América, Ed e Lorraine vivem quase uma vida normal, dando palestras e criando a filha adolescente. Mas os espíritos do passado voltam a perseguir Lorraine e sua família, sete anos após os eventos de "Invocação do Mal" (2013). Mesmo dispostos a abandonar os casos de aparições, eles são chamados pela Igreja Católica para ajudar a família britânica, formada pela mãe e quatro filhos. O maior problema está na filha Janet, atormentada e possuída pela entidade.

A trama é baseada no caso Enfield Poltergeist, registrado no final da década de 1970 pelo casal Warren. Segundo depoimento da própria Lorraine, o pior que enfrentaram em sua vida. Inicialmente descrentes de que estivesse realmente ocorrendo um evento poltergeist, a dupla acaba se envolvendo emocionalmente com a família Hodgson e decide ajudá-la. Só não estava preparada para o que estava por vir.

Muitos sustos, dá para pregar na cadeira de tanta tensão, a narrativa é ágil, sem deixar brecha para cochiladas, até mesmo quando mostra o amor que une o casal paranormal. Todos os adolescentes da família estão bem em seus papeis, mas o destaque fica para a atriz Madison Wolfe, que interpreta Janet, a menina de 11 anos possuída. Quase tão boa quanto Linda Blair, de "O Exorcista".

Já a trilha sonora de Joseph Bichara (também responsável por "Invocação do Mal", "Anabelle" e "Sobrenatural") é um combustível a mais no suspense e ajuda a fincar você na cadeira à espera de um ataque fantasma. Ao mesmo tempo, apresenta momentos românticos que se encaixam bem ao enredo, apesar de ser um filme de terror, usando uma das baladas mais lindas de Elvis Presley, "Can't Help Falling in Love".


Então, só posso dizer que para quem aprecia um bom terror, "Invocação do Mal 2" vale a pena ser visto. Inevitável comparar com o primeiro, que foi um sucesso mundial e atingiu a maior bilheteria de fim de semana de um filme de terror com roteiro original. Foram US$ 319 milhões arrecadados no mundo e ainda atingiu a segunda maior bilheteria neste gênero de todos os tempos, perdendo apenas para "O Exorcista". A continuação consegue ser muito boa, bem melhor que "Anabelle", e pode se tornar outro grande sucesso de bilheteria do gênero.

O filme está em cartaz em 24 salas de cinema de 18 shoppings de BH, Betim e Contagem, nas versões dublada e legendada.



Ficha técnica:
Direção: James Wan
Produção: New Line Cinema / Safran Company
Distribuição: Warner Bros.Pictures
Duração: 2h14
Gênero: Terror
País: EUA
Classificação: 14 anos 
Nota: 4 (0 a 5)

Tags: #invocaçãodomal2, #PatrickWilson, #VeraFarmica, #terror, #poltergeist, #TheConjuring2, #JamesWan, #LorraineWarren, #EdWarren, #CinemanoEscurinho, #PortalUAI

02 outubro 2023

Sylvester Stallone e Jason Statham não conseguem salvar "Os Mercenários 4"

Produção deixa muito a desejar e tem a pior bilheteria de estreia da franquia (Fotos: Lionsgate/Divulgação)


Maristela Bretas


O mais fraco dos quatro filmes. Depois de seu antecessor, era esperado que "Os Mercenários 4" ("Expend4bles") fosse um dos melhores da franquia ou, pelo menos, mantivesse uma bilheteria de estreia tão boa quanto os demais. Mas o que aconteceu foi exatamente o contrário. 

A produção, dirigida por Scott Waugh, tem tido uma arrecadação abaixo da média esperada, tanto nos EUA quanto no restante do mundo desde a sua estreia dia 21 de setembro. Na sessão que fui no dia da estreia em BH havia umas dez pessoas no cinema.


Não levando em conta a história (que nunca foi o destaque de todos os filmes),este quarto capítulo perdeu em tudo: cenas de ação, elenco e até na parte cômica. 

Apesar de ainda ser a estrela, Sylvester Stallone (Barney Ross) aparece pouco, deixando o brilho e quase todo o protagonismo para o parceiro Jason Statham (Christmas), que também é um dos produtores.

O mercenário Barney Ross está tão desmotivado para continuar o grupo quanto Stallone parece estar para continuar a franquia, fazendo a linha "vou me aposentar em breve". 

Já Statham está em ritmo acelerado, com várias produções blockbusters, apesar de muitas delas deixarem a desejar, como "Megatubarão 2", lançado este ano. Mesmo assim, são eles que carregam o filme.


Outro ponto que pesou contra o longa foi o elenco. Do grupo original, além dos dois, sobraram apenas Dolph Lundgren e Randy Couture. Saíram o divertido Terry Crews e o grande lutador, Jet Li. 

Seria difícil superar os elencos de grandes nomes de filmes de ação e luta que participaram de "Os Mercenários 2" (2012 ) e "Os Mercenários 3"  (2014). 


No filme 2 estavam Bruce Willis, Jean-Claude Van Damme e o lendário Chuck Norris. Já o terceiro episódio ganhou mais ícones, como Harrison Ford, Arnold Schwarzenegger, Mel Gibson, Antônio Banderas, Wesley Snipes e alguns lutadores de UFC, como Ronda Rousey. Uma coisa que não faltou em nenhum dos três filmes anteriores foi muito tiro, porrada e bomba.

Para "Os Mercenários 4" ressuscitaram Megan Fox ,que mantém as mesmas caras e bocas e interpretação fraca; trouxeram Andy Garcia para ser o chefe que determina as missões do grupo, lugar antes ocupado por Bruce Willis -  mais deslocado impossível. 


Para garantir a parte de luta com Statham, temos o ator e lutador tailandês Tony Jaa, de "Velozes e Furiosos 7" (2015) e o ator e coordenador de dublês Indonésio, Iko Uwais ("Star Wars - O Despertar da Força" - 2015). 

Já 50 Cent ("Nocaute" - 2015) foi pouco aproveitado, assim como Jacob Scipio ("Bad Boys - Para Sempre" - 2020), que interpreta o filho de Galgo (papel de Antonio Banderas no filme três), com os mesmos trejeitos, porém sem a mesmo charme e tiradas engraçadas.


Na história, os mercenários, com nova formação e ainda sob o comando de Barney Ross, são convocados para uma missão que pode ser fatal: desmascarar um perigoso vilão e impedir que ele inicie uma Terceira Guerra Mundial. 

Bem clichê, mas poderia ter funcionado se fosse melhor trabalhada. Mesmo aumentando a violência, o sangue jorrando e as lutas, os efeitos visuais e o roteiro não sustentam o longa. "Os Mercenários 4" decepciona e é quase esquecível, podendo se tornar o último da franquia, dependendo da arrecadação na bilheteria.


Ficha técnica:
Direção: Scott Waugh
Produção: Lionsgate, Millennium Films, California Filmes e Nu Image
Distribuição: Imagem Filmes
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h43
Classificação:18 anos
País: EUA
Gênero: ação