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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Bard:

O artigo discute a importância de conceitos precisos para a comunicação e a tomada de decisões. O autor argumenta que conceitos imprecisos podem levar a confusão, mal-entendidos e erros.

O autor propõe uma nova definição de inteligência artificial. A nova definição se baseia na capacidade de tomar decisões autônomas a partir do aprendizado do uso que se faz da tecnologia.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Assim, com os conceitos imprecisos do jeito que estão sendo utilizados hoje, tudo passa a ser Inteligência Artificial e nada é Inteligência Artificial.
  2. A confusão que temos hoje é que todo o tipo de processamento de dados mais sofisticado, mais que não tem nenhuma autonomia decisória, está ganhando o status de Inteligência Artificial.
  3. Uma cadeira, assim, é artificial, precisa de inteligência para ser feita, mas não tem nenhuma autonomia decisória baseada em aprendizado.
  4. Estamos criando tecnologias que permitem a tomada de determinadas decisões, de forma autônoma, a partir do aprendizado do uso que se faz delas. Isso é novo e disruptivo!
  5. Todas as máquinas criadas pelo homem, antes da Internet inclusive, são artificiais, mais nem todas são inteligentes.
  6. Máquinas cada vez mais sofisticadas, que realizam atividades de texto, imagem e vídeo não podem ser denominadas inteligentes, no máximo, mais espertas.
  7. Determinados conceitos se tornam populares pela sua capacidade de ser simpático e todo mundo os repete para mostrar que “está por dentro”, ampliando, de forma inconsciente, o caos conceitual.
  8. Não existe, portanto, uma verdade científica, mas um conjunto de abordagens, que disputam ser mais precisas diante da realidade.
  9. Há, como em todas as decisões que precisamos tomar na vida, um mercado de conceitos, que disputam corações e mentes.
  10. As pessoas falam assim, “Transformação Digital é…” e não: “A abordagem que eu escolhi, de forma consciente, sobre Transformação Digital é essa daqui, mas existem outras.”.
  11. Quanto mais um determinado conceito está ligado à sobrevivência de alguém ou de um grupo, mais ele necessita ser mais preciso.
  12. Quando um conceito não é preciso, ele acaba significando nada e tudo ao mesmo tempo.
  13. Conceitos Mais Precisos precisam reduzir, ao máximo, a possibilidade de dúvidas do que exatamente estamos querendo dizer com determinada palavra.
  14. Ambientes de Diálogos mais Saudáveis dependem da nossa capacidade de criar conceitos mais precisos.
  15. Pensar melhor depende diretamente da nossa capacidade de criar Ambientes de Diálogo mais saudáveis.
  16. Uma vida melhor, projetos melhores, dependem da nossa capacidade de pensar melhor.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

⁠A inteligência artificial só é uma ameaça para a estupidez natural.“- Caio Carraro.

(Do Acervo dos nossos Conceituadores da Inovação Preferidos)

No atual cenário do Pós-Digital, estamos criando vários conceitos confusos, que deveriam nos ajudar a decidir e estão nos atrapalhando.

Anote uma regra importante.

Quanto mais um determinado conceito está ligado à sobrevivência de alguém ou de um grupo, mais ele necessita ser mais preciso.

Temos, por exemplo, a fantasia de que ao falar em “Transformação Digital” só existe uma única abordagem sobre o tema e não várias.

As pessoas falam assim, “Transformação Digital é…” e não: “A abordagem que eu escolhi, de forma consciente, sobre Transformação Digital é essa daqui, mas existem outras.”.

Há, como em todas as decisões que precisamos tomar na vida, um mercado de conceitos, que sugerem explicações e atitudes, no qual há um conjunto enorme de abordagens que disputam corações e mentes.

Não existe uma verdade científica, mas um conjunto de abordagens, uma mais fortes do que outras, pois, ao usarmos as explicações e sugestões de ação, nos permitem tomar decisões melhores.

Determinados conceitos se tornam populares pela sua capacidade de ser simpático e todo mundo os repete para mostrar que “está por dentro”, ampliando, de forma inconsciente, o caos conceitual.

Um bom exemplo de conceitos confusos que são espalhados e todo mundo repete é o termo mídia social.

Note que toda mídia é social, rádio, televisão, jornal – o que temos hoje não são mídias sociais, que sempre existiram, mas Mídias Digitais. 

O papo aqui é o questionamento do conceito “Inteligência Artificial” – que temos tentado demonstrar que gera também mais confusão do que solução.

O problema está nos dois termos: inteligência e artificial usados juntos, que abre um leque enorme de opções e não se sabe exatamente do que estamos falando.

Qual é a grande novidade tecnológica que estamos assistindo no digital, de máquinas que aprendem e decidem, que antes não havia?

Quando um conceito importante para a sobrevivência pode ser tudo e nada ao mesmo tempo, é preciso questioná-lo para que não se tome decisões equivocadas por causa disso.

Vejamos a definição de Inteligência:

“Faculdade de conhecer, compreender e aprender. Capacidade de compreender e resolver novos problemas e conflitos e de adaptar-se a novas situações.”

E agora de artificial:

“Artificial é aquilo que é produzido pela mão do homem, não pela natureza; postiço.”

Se analisarmos o conceito “artificial”, de forma isolada, podemos afirmar, que, sem sombra de dúvida, TODAS as tecnologias, independente quais forem, são artificiais.

E se analisarmos inteligência apenas como capacidade de resolver problemas, podemos afirmar também que TODAS as tecnologias, independente, as que forem, tiveram para ser desenvolvidas, contém embutida dentro delas algum tipo de inteligência.

Assim, todas as tecnologias, sejam elas quais forem, tiveram que contar com algum tipo de inteligência humana para serem criadas e são artificiais, pois não nasceram ou nascem em árvores.

O que diferencia hoje determinadas tecnologias de outras, que estão sendo batizadas de “Inteligência Artificial” é:

Estamos criando tecnologias que permitem a tomada de determinadas decisões, de forma autônoma, a partir do aprendizado sobre determinadas bases de dados. Isso é novo e disruptivo!

Uma cadeira, assim, é artificial, precisa de inteligência para ser feita, mas não tem nenhuma autonomia decisória baseada em aprendizado.

Existem, assim, três tipos de tecnologias, se analisarmos do ponto de vista da autonomia para aprender e decidir:

  • Tecnologias sem Autonomia – as que NÃO têm nenhuma autonomia, como uma cadeira;
  • Tecnologias com Autonomia Operacional –  as que têm alguma autonomia, como uma máquina de lavar roupa, mas não toma nenhuma decisão sozinha;
  • Tecnologias com Autonomia Decisória – que estão sendo criadas no Digital que tomam decisões, a partir do uso, chamadas popularmente de “Inteligência Artificial”. 

Uma máquina de lavar tem mais autonomia do que uma cadeira, pois você a programa de um jeito e ela vai executar o que você pediu sozinha.

Uma máquina de levar tradicional tem uma Autonomia Operacional, mas não decisória.

De maneira geral, o uso que se está querendo atribuir para a Inteligência Artificial é a criação de máquinas com um tipo de autonomia particular, que é a tomada de decisão, baseada em bases de dados gigantescas.

Máquinas que passam a contar com a Faculdade de aprender e decidir.

Isso é novo e disruptivo.

Assim, quando eu crio vídeos ou áudios diferentes estou, de certa forma, usando uma tecnologia mais próxima de uma cadeira. Eu faço e a coisa acontece. Não há autonomia nenhuma.

Quando eu digo para o programa de corretor de textos que eu vou criar uma nova palavra, eu dou autonomia para ele para que pare de dizer que ela não existe.

Uma máquina de lavar tem mais autonomia do que uma cadeira, mas ela segue as coordenadas definidas por quem a programou.

Bem diferente é o algoritmo do Tik Tok, que vai, a partir do uso, apresentando diferentes conteúdos, a partir de uma série de ações dos usuários.

O algoritmo do Tik Tok tem, assim, mais autonomia do que uma máquina de lavar e a máquina de lavar mais do que uma cadeira.

Assim, podemos dividir as novas máquinas chamadas de “Inteligência Artificial” da seguinte maneira, se comparadas às outras tecnologias:

  • Cadeira – sem nenhuma autonomia;
  • Máquina de Lavar – com autonomia, a partir de comandos específicos, sem modificações a partir do uso;
  • Algoritmos do Tik Tok – com autonomia e modificações a partir do uso, ela se modifica conforme a navegação de cada usuário.

Os algoritmos do Tik Tok são mais inteligentes, pelo fato de terem mais autonomia de tomar decisões a partir do uso que cada usuário faz da plataforma.

Os algoritmos do Tik Tok têm uma liberdade que uma máquina de lavar não tem, de mudar o conteúdo futuro que um usuário vai receber, a partir do seu uso.

Uma máquina de lavar não modifica o seu funcionamento, por exemplo, a partir das roupas que foram colocadas.

Se uma máquina de lavar, alterar a sua lavagem, conforme a roupa, e sem nenhum comando dado pelo usuário, estamos aumentando a sua autonomia de decisão.

Assim, não podemos dizer que o algoritmo do Tik Tok é igual a um editor de imagens que permite colocar o áudio de fulano na imagem de ciclano.

Um editor de imagem é, do ponto de vista conceitual igual a uma máquina de lavar, que faz aquilo que foi definido pelo usuário.

O problema é que hoje todo o tipo de processamento de dados mais sofisticado, mais que não tem nenhuma autonomia decisória, está ganhando o status de Inteligência Artificial.

Assim, com os conceitos imprecisos do jeito que estão sendo utilizados hoje, tudo passa a ser Inteligência Artificial e nada é Inteligência Artificial.

O que é novo em tudo isso?

Tecnologias que têm mais autonomia decisória, conforme o uso que os usuários fazem ao utilizá-la, é algo que NUNCA existiu e isso abre grandes oportunidades para o Sapiens.

Prefiro usar, assim, para ser preciso, ao invés do conceito vago e impreciso da Inteligência Artificial de Máquinas Que Aprendem e Decidem Conforme o Uso – MADQACU.

Se analisarmos sob este ponto de vista, podemos dizer que temos com a chegada do Digital:

  • De forma Incremental – máquinas que se sofisticam e fazem cada vez peripécias dentro do mundo digital, mas não decidem conforme o uso;
  • De forma Disruptiva – máquinas dentro do mundo digital, que aprendem e decidem conforme o uso.

Note que o grande problema da espécie humana é ter tido o mérito de chegar a oito bilhões de Sapiens.

Nossa capacidade incrível de criação de novos Paradigmas (formas de sentir, pensar e agir) nos permitiu aumentar tremendamente o Patamar de Complexidade Demográfica.

Porém, agora temos a chance, a partir das novas mídias, que recomeçar a Civilização para que possamos administrar melhor o novo Patamar de Complexidade Demográfica.

A marca principal da Civilização 2.0 é o surgimento da Curadoria, um novo Macro Modelo de Sobrevivência do Sapiens.

A Curadoria é um tipo de cooperação humana muito mais participativa que nos permite melhorar a qualidade de atendimento em grande quantidade de usuários, a baixo custo.

No epicentro da Curadoria, temos as MADQACUs.

Assim, não se pode entender o impacto das MADQACUs sem colocá-las no contexto da chegada da Curadoria.

A Curadoria nos permite resolver problemas exponenciais insolúveis do Sapiens que eram impossíveis na gestão.

As MADQACUs são o suporte para que possamos criar a Civilização 2.0. Uma não pode ser vista isoladamente sem a outra.

O problema que tínhamos, antes da Curadoria,  era que a nossa capacidade de decidir era limitada à quantidade de dados que podemos processar.

Temos hoje um volume enorme de pessoas, que precisam de novas formas de gerenciar demandas e ofertas.

O antigo modelo de sobrevivência, baseado nas mídias de plantão, ficou obsoleto.

Quando começamos a desenvolver as MADQACUs isso viabilizou o surgimento da Curadoria.

Tudo que vemos por aí de muito novo (Uberização e Blockchenização) se deve a estas novas tecnologias.

Máquinas Que Decidem Conforme o Uso nos permitem gerenciar processos muito sofisticados, gerando soluções de problemas que antes eram inviáveis.

Tudo que estamos fazendo tem um foco principal: adaptar o modelo de sobrevivência para uma sociedade muito mais complexa em termos de demografia.

E isso significa um processo amplo e exponencial de descentralização de poder, aumentando a participação das pessoas nos processos e nas decisões.

Isso só é possível por causa da Curadoria, que tem no seu epicentro os Algoritmos.

Por fim, vale um detalhamento. 

A Bimodais definiu, até aqui, dois tipos de conceitos e acrescentamos mais um agora:

  • Conceito de Sala – que tinha coerência, mais popular, mais usado para um papo rápido, como em palestras;
  • Conceito de Cozinha – que tinha coerência, mais difícil de ser absorvido, para um papo mais longo, como em workshops;
  • Conceito de Sala, mas com aspas – que consideramos não ter coerência, mas que precisa ser utilizado para que as pessoas saibam do que queremos falar e questionar.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

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